A semana começa repercutindo a criação da CPI da Covid, cuja leitura do requerimento deve acontecer na próxima quarta-feira, em um momento em que o país segue batendo recordes nos números de óbitos pela doença. No pano de fundo, ainda, estão as preocupações fiscais com a sanção do Orçamento de 2021, questão que ainda não foi solucionada. Lá fora a segunda-feira começa com um comportamento mais moderado e de queda em alguns mercados, depois dos fortes ganhos de sexta-feira (especialmente em NYC), movimento que volta a acompanhar a abertura nos juros das Treasuries norte-americanas.

No noticiário do dia, a União Europeia impôs tarifas para o alumínio laminado importado da China, após uma investigação comprovar que o produto vinha sendo vendido par ao bloco a preços artificialmente baixos. Por aqui, o IPC da Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,71% na primeira quadrissemana de abril, mesma variação que havia acontecido em março. Por fim, a Petrobras anunciou um reajuste de 39% no preço do gás natural, reajuste que acompanha o preço do petróleo no mercado internacional.

O noticiário corporativo começa a semana movimentado com operações de M&A. A Rede D’Or (RDOR3) anunciou acordo para adquirir 51% do Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, Paraíba. O deal avaliou os ativos em R$ 550 milhões para um EBITDA estimado de R$ 70 milhões, 7,8x EV / EBITDA, bem abaixo do que a própria RDOR3 vem sem negociada na B3. Já o Fleury (FLRY3) comprou 66,7% do grupo Vita, composto por 9 unidades de ortopedia e fisioterapia na cidade de São Paulo. Pela participação, a companhia pagou R$ 136,8 milhões, mas o interessante é que parte desses recursos vai para reforçar o caixa da Vita, para financiar expansão orgânica ou via novas aquisições. Já a Hypera (HYPE3) vendeu um centro de distribuição que estava locado a terceiros, em Goiânia, para o fundo Newport (NEWL11), por R$ 231 milhões. Por fim, a Samarco, JV da Vale (VALE3) com a BHP Billiton, entrou com pedido de recuperação judicial.

Há pouco os mercados europeus apresentavam comportamento misto, com Londres em queda de 0,41% e Frankfurt subindo 0,12%. Nos EUA o comportamento dos índices futuros era negativo, e há pouco Dow Jones e S&P futuros cediam, respectivamente, 0,119% e 0,115%.

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