Mais um dia que começa com ganhos para os mercados globais, que ainda reagem à decisão do Fed e à postura mais dovish da autoridade monetária norte-americana. Além disso, o início da vacinação contra a Covid-19 segue repercutindo positivamente: Reino Unido, EUA, Canadá e Rússia já começaram a imunizar suas populações, e as expectativas são de que em breve diversos países europeus também deem início às suas campanhas. Por aqui, o destaque fica por conta da divulgação do Relatório Trimestral de Inflação por parte do BC, bem como a posterior entrevista coletiva de Roberto Campos Neto, presidente da instituição.

No campo político, o Ministério da Economia prevê que o projeto de socorro aos Estados proporcione um alívio de R$ 17 bilhões aos governos endividados, o que por um lado dificulta ainda mais o ajuste das contas do governo federal, mas, por outro, beneficia estados em situações mais delicadas.

Na agenda do dia, o CPI da Zona do Euro, indicador que mede a variação dos preços ao consumidor, recuou 0,3% em novembro na comparação com outubro – em linha com as expectativas. Na Coreia do Sul, o governo anunciou que suas projeções para o PIB de 2021 são de uma expansão de 3,2%, depois de uma retração esperada de 1,1% em 2020. No Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BOE) manteve sua taxa de juros em 0,10%, bem como o tamanho do seu programa de compras de ativos em 895 bilhões de libras.

Há pouco, as principais bolsas europeias operavam em alta: Londres subia 0,18%, e Frankfurt  subia 0,75%. Nos Estados Unidos o comportamento era semelhante, com S&P e Dow Jones futuros em altas de 0,18% e 0,41%, respectivamente. Por aqui, o Ibovespa futuro ainda não havia iniciados os negócios.

Helena Veronese
Estrategista-chefe da Consulenza, plataforma de investimentos.

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