As preocupações com a Evergrande voltam com mais força ao radar dos investidores após a companhia não dar sinais de ter efetuado o pagamento de US$ 83 milhões de juros de títulos em dólar da companhia, que deveria ter sido feito ontem. Isso ajuda a pausar a recuperação das bolsas internacionais que vimos nos últimos pregões. Agenda econômica no exterior está tranquila nessa sexta, com o mercado de olho na participação do presidente do Fed em evento, às 11h (BR). Por aqui, a inflação voltou a surpreender as projeções do mercado com alta de 1,14% do IPCA-15 em setembro, contra 1,04% esperado, levando o acumulado de doze meses ao campo de dois dígitos, em 10,05%. Reação é a abertura da curva de juros, continuando o movimento de ontem, após a falta de consenso no mercado sobre os sinais do Copom de quarta-feira.

No noticiário corporativo, a Eletrobras (ELET6) concluiu a venda da Norte Brasil Transmissora de Energia por R$ 740,3 milhões. O CADE aprovou, sem restrições, a compra de ações da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3), que tem uma participação relevante, mas minoritária na companhia. A Hapvida (HAPV3) comunicou que sua oferta de R$ 650 milhões pela HB Saúde foi aceita por acionistas que detêm 59% do capital da HB. A companhia vai pagar R$ 383,5 milhões pelos 59% e segue aberta para adquirir a participação dos demais sócios nas mesmas condições. A Hapvida disputava a aquisição com a SulAmérica (SULA11). Já a BrMalls (BRML3) anunciou a aquisição da Helloo, companhia de mídia out of home focada em elevadores de edifícios residenciais. Hoje, sem a aquisição, o braço de mídia responde por 4% da receita da companhia. Por fim, a Vamos precificou seu follow-on a R$ 16,75 por ação, movimentando R$ 1,1 bilhão.

Na Ásia, apenas a bolsa de Tóquio, que voltava de feriado local, fechou no azul, enquanto o destaque negativo ficou com Hong Kong, com queda de 1,30% nessa sexta. Na Europa, nesse momento, queda de 0,33% em Londres e de 0,76% em Frankfurt. Futuros de NY e do Ibov apontam para uma abertura no vermelho, também.
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