Depois de uma sessão de bastante volatilidade no mundo e de perdas consideráveis por aqui, a quinta-feira começa com expectativas de que o presidente eleito Joe Biden anuncie um novo pacote fiscal nos Estados Unidos: espera-se que Biden divulgue ainda na noite de hoje um novo plano para ajudar a economia do país, que incluirá medidas como cheques individuais de US$ 2000,00, linhas de financiamentos estaduais e locais, além de gastos emergenciais na área da saúde. No total, as medidas podem somar até US$ 2 trilhões. Fica no radar de hoje, ainda, a participação de Jerome Powell, presidente do Fed, de um evento nos Estados Unidos. Internamente a bolsa pode aproveitar o impulso vindo do exterior, mas alguns ruídos políticos podem limitar os ganhos. Neste sentido, destacam-se a demissão do presidente do Banco do Brasil e as incertezas em torno do início da vacinação por aqui. Pesam, ainda, as especulações de que uma greve dos caminhoneiros estaria sendo organizada para o início de fevereiro.

Na agenda do dia, o PIB da Alemanha registrou um recuo 5% no ano de 2020, resultado que retrata de forma bastante clara o tamanho do impacto da pandemia na principal economia da Zona do Euro. Esta é a maior queda do PIB germânico desde 2009, quando a economia do país havia encolhido 5,7% em decorrência da crise financeira mundial – desde então a Alemanha não havia registrado nenhum número de crescimento negativo. Na China, o superávit comercial de US$ 78,17 bilhões em dezembro fez com que o ano de 2020 se encerrasse com saldo positivo de US$ 535,03 bilhões. Ao longo do ano passado, ainda, as exportações cresceram 3,6% em relação a 2019 e atingiram uma nova máxima histórica por lá, enquanto as importações cederam 1,1%.

Há pouco o comportamento na Europa era majoritariamente positivo, embora com ganhos modestos: Londres subia 0,60% e Frankfurt operava em alta de 0,08%. Nos EUA o comportamento era parecido, com Dow Jones e S&P futuros com ganhos de 0,22% e 0,06%, respectivamente.

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