Os Fundos Imobiliários são reconhecidos pelo mercado como uma alternativa menos volátil para investimentos do que ações, devido a previsibilidade de caixa e renda mensal quase garantida ao cotista. Sabendo disso, a equipe do BTG Pactual fez um complicado sobre os principais riscos que envolvem os FIIs, para o investidor ter o conhecimento necessário para investir em um mercado que, embora tenha menor volatilidade, ainda necessita de cuidados.

Risco de Mercado

Conhecido também por “Risco Sistemático”, refere-se ao risco de perdas devido à fatores que afetam o desempenho geral dos mercados, como: impactos macroeconômicos (recessões, taxas de juros, câmbio, inflação), instabilidade política, mudanças de política internacional, reformas estruturais, desastres naturais e entre outros.

Risco de Liquidez

Por mais que os fundos imobiliários sejam muito mais líquidos que os imóveis físicos, existem fundos com maior e menor liquidez (volume financeiro negociado por dia).

Nesse sentido, um fundo que possui menor liquidez, também possui maior sensibilidade de preço nas operações de compra e venda, ou seja, o preço da cota pode estar sujeito a maior oscilação no mercado secundário.

Risco de Vacância

Os fundos imobiliários são constituídos por uma carteira de imóveis e, dentro desses imóveis, existem inquilinos que realizam os pagamentos de aluguéis.

Caso um inquilino desocupe o espaço locado (aumento da vacância física), o fundo irá perder receita imobiliária, pois não haverá mais pagamento de aluguel, além de incorrer em despesa de IPTU e condomínio referente a saída desse locatário.

Nesse sentido, há uma queda da receita e aumento da despesa, resultando em uma diminuição do rendimento.

Risco de Crédito

O risco de crédito é a possibilidade de perda referente ao não cumprimento das obrigações contratuais de aluguel ou no pagamento do fluxo de recebível (CRI).

Caso um locatário esteja passando por uma situação financeira de estresse e não consiga honrar os pagamentos de aluguel, o fundo irá incorrer em inadimplência, impactando a receita imobiliária e, consequentemente, a distribuição de rendimentos para os cotistas.

Risco de Pré-Pagamento

O risco de pré-pagamento ocorre quando as empresas recompram suas dívidas e tomam novas com taxas mais baratas.

No caso dos fundos imobiliários é quando o devedor do CRI resolve quitar sua dívida antes do vencimento do papel, interrompendo o pagamento de juros incorridos e, consequentemente, a rentabilidade do fundo que é o tomador dessa dívida.

Para mitigar esse potencial risco, os tomadores impõem multas de pré-pagamento.

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