Sabemos que grandes empresas muitas vezes passam por situações indesejadas e chegam até a falir. Além disso, um grande número de negócios saíram do mercado nos últimos anos por não se adaptarem com as inovações e tecnologia que o mercado requisita no cenário atual.
No entanto, algumas já enfrentaram a ‘morte’ e acabaram se reerguendo, voltando ainda mais fortalecidas para o mercado. Em seguida, via de regra, essas apostaram em grandes inovações e novos produtos em seu portfólio.
Pensando nisso, selecionamos 5 empresas que passaram por momentos catastróficos em suas jornadas e conseguiram se reerguer no mercado, de tal forma que voltaram com um potencial ainda maior.
1 – Apple
Uma das maiores empresas presentes no mercado de tecnologia, a Apple, passou por grandes obstáculos na década de 90. Após a saída de Steve Jobs, criador da companhia, pela primeira vez.
Desse modo, a empresa enfrentou uma grande crise, com nova gestão, ao desenvolver produtos que não fizeram sucesso no mercado. Logo, no final de 90, a Apple que estava a um passo de declarar falência, recebeu o Steve Jobs novamente, como CEO da empresa.
Sendo assim, Steve Jobs reagiu rapidamente, trazendo uma inovação para o mercado, a introdução do Mac. Com isso, ainda conquistou um investimento em parceria com a Microsoft, focando em trazer inovações. Em um curto período, lançou no mercado o iPod, que na época, visava transformar a companhia nos olhos dos consumidores, levando-a ao posto de uma das maiores empresas do mundo.
Em conclusão, crise solucionada, a Apple, em 2007, inseriu no mercado o iPhone, celular que fez a companhia ser a mais valiosa do mundo.
Além disso, na época, o aparelho representava mais de 50% das vendas da empresa. Atualmente, a companhia vale mais de US$ 1 trilhão e é administrada há quase uma década por Tim Cook, sucessor de Steve Jobs.
2 – Nokia
Em resumo, a Nokia, companhia responsável por dominar o segmento de smartphones, desenvolveu os primeiros celulares no mundo. No entanto, durante sua longa trajetória, enfrentou maus bocados.
Inicialmente, a primeira crise chegou com a vinda do Blackberry, que apresentou ao mercado mais funções dentro do celular, diferente dos celulares da Nokia. Em seguida, chegaram os iPhones, com toda a força, acabando com a Nokia.
Nesse sentido, a companhia tentou mecanismos para sobreviver à crise, porém, apostou no Windows Mobile, que perdeu ao comparar com os outros serviços do iOS e Android. Logo, a Microsoft comprou uma fração da divisão de celulares da companhia.
Atualmente, a companhia está centralizada em trazer soluções de tecnologia ao mercado, bem como, inserindo o 5G nos celulares, podendo receber aproximadamente R$ 15 por celular, independente da marca, para utilizar a sua própria tecnologia.
3 – Nintendo
Muito provavelmente, você já ouviu falar da Nintendo. No entanto, não deve saber que a empresa sofreu uma mudança radical durante sua trajetória. Inicialmente, a companhia foi criada como fabricante de jogos de cartas japonesa, mas nos 60 suas vendas despencaram.
Desse modo, a Nintendo se reinventou na virada da década de 70 para 90, se transformando em uma fabricante de videogames, além disso, investiu em uma série de novos negócios. Contudo, mesmo assim, foi um fracasso. Em 1966, a ideia de inserir brinquedos na companhia funcionou, direcionando a mesma para um novo caminho.
Originalmente, a companhia investiu nos brinquedos eletrônicos e, em seguida, começou a desenvolver os videogames. Em resumo, com o sucesso do Nintendo Entertainment System, ela conseguiu se fortalecer e se consolidar no mercado.
Por fim, a Nintendo ainda enfrentou algumas crises ao longo dos anos, mas está conseguindo solidez no mercado novamente, com produtos inovadores como o Wii e o Switch.
4 – Starbucks
O caso da Starbucks, companhia que detém a maior cadeia de cafeterias do mundo, é diferente das outras empresas já citadas aqui, mas vale saber um pouco mais sobre sua trajetória. O ano era 2000, e a companhia já era extremamente rentável no mercado com 2.500 lojas, quando o CEO e fundador, Howard Schultz, decide sair da companhia.
Por conseguinte, o novo CEO da Starbucks, sucessor de Schultz, focou na expansão acelerada da companhia, tanto que em 2008, já haviam 16.000 lojas. Entretanto, isso fez com que a rentabilidade da empresa despencasse.
Posto que, haviam tantas lojas, que acabaram disputando o mercado entre elas, enfraquecendo a marca frente aos consumidores. Portanto, diante do caos, Howard Schultz, retoma o cargo de CEO. A princípio, determinou o fechamento de todas as lojas para treinar seus funcionários, assim, melhoraria a qualidade do produto.
Em conclusão, deu certo, e a Starbucks voltou a dar uma rentabilidade expressiva, com 20 mil lojas melhores espalhadas pelo mundo.
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