Segundo o levantamento, 39% dos consumidores consultados pela Associação acreditam que suas rendas vão aumentar nos próximos seis meses.
Apenas 23%, porém, têm confiança para fazer compras de maior valor, como imóveis ou carros.
Segundo a ACSP, a melhora do índice se concentra nas famílias pertencentes à classe C, cujas expectativas quanto ao crédito, renda e emprego para os próximos seis meses estão mais positivas em julho, em comparação com meses anteriores.
“A disposição ao consumo, por enquanto, continua focada em itens mais básicos, como alimentação e farmácia. Mas é bem-vinda, pois sinaliza uma recuperação gradual”, diz a Associação, em nota enviada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
O levantamento da ACSP sugere que o desemprego é o principal fator que impede uma maior alta do índice de confiança: 60% dos entrevistados conhecem alguém que ficou desempregado nos últimos seis meses e 42% estão menos confiantes quanto à sua segurança no emprego, assim como a de familiares e de conhecidos.
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