O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – IBRE, permaneceu estável em 101,7 pontos em agosto. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,2 ponto, marcando a quarta alta consecutiva, alcançando 100,6 pontos.
Segundo Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre, o índice estabilizou após seguidas melhoras na demanda e redução de estoques.
“O empresário segue com perspectivas positivas relacionadas ao ambiente de negócios para o fim do ano. No cenário macroeconômico, apesar do fim do ciclo de quedas na taxa de juros, os indicadores de trabalho e renda continuam positivos e contribuem com o otimismo espalhados entre os segmentos, porém acende um alerta para uma possível pressão de custos”, comenta Pacini.
A princípio, a confiança subiu em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados, refletindo estabilidade nas avaliações sobre a situação atual e expectativas futuras.
O Índice de Situação Atual (ISA) variou -0,1 ponto, ficando em 103,6 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) aumentou 0,1 ponto, atingindo 99,8 pontos, o maior nível desde novembro de 2021.
Como está a produção industrial?
Na passagem de maio para junho, a produção industrial brasileira cresceu 4,10%, com expansão em oito dos quinze locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional.
A princípio, as maiores altas foram registradas por Rio Grande do Sul (34,90%) e Pará (9,70%).
Na comparação com junho de 2023, a indústria avançou 3,20% e as taxas positivas foram verificadas em onze dos dezoito locais pesquisados.
Além disso, no acumulado em doze meses houve alta de 1,50%, com quinze dos dezoito locais analisados com resultados positivos.
A indústria nacional está 2,8% acima do seu nível pré-pandemia de COVID-19.
Sobretudo, os dados foram divulgados na última quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).