A Fundação Getulio Vargas anunciou que o Índice de Confiança da Construção (ICST) cedeu 0,5 ponto em setembro, para 87,1 pontos, após três meses de altas consecutivas, acumulando 6,9 pontos no período. Em médias móveis trimestrais, o índice mantém a tendência ascendente, pelo quarto mês, com aumento de 1,4 ponto.

‘Depois de três altas consecutivas, a confiança dos empresários da construção acomodou em setembro influenciada por uma queda nas expectativas dado o ritmo lento da recuperação e as incertezas que o cercam. O resultado não altera o sinal positivo no terceiro trimestre, que foi marcado por uma redução do pessimismo no período mas a percepção das empresas se mantém bastante suscetível às notícias sobre contingenciamento dos recursos do orçamento federal e às dificuldades fiscais que vêm reduzindo sobremaneira a capacidade de investir dos entes públicos’, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

Em setembro, o resultado do ICST foi influenciado por uma piora das perspectivas de curto prazo do empresariado. O Índice de Expectativas (IE-S) recuou 0,9 ponto, para 97,0 pontos, mas terminou o terceiro trimestre com ganho acumulado de 4,5 pontos.

Houve queda nos dois componentes que compõem o IE-S: o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes caiu 1,2 ponto, para 96,3 pontos, e o indicador de demanda prevista nos três meses seguintes diminuiu 0,6 ponto, para 97,6 pontos.

O Índice da Situação Atual (ISA-CST) se manteve estável no patamar de 77,6 pontos A estabilidade do índice esse mês foi gerada por um aumento de 0,6 ponto na satisfação das empresas sobre a situação atual dos negócios, para 80,2 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2015 (81,4 pontos) e redução de 0,7 ponto no indicador de carteira de contratos para 75,1 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor variou negativamente 0,2 ponto percentual, para 69,4%, interrompendo a alta dos últimos cinco meses. Em relação aos NUCIs para Máquinas e Equipamentos e NUCI para Mão de Obra, as variações foram opostas: 0,7 e -0,4 ponto percentual.

(MR – Agência Enfoque)

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