A companhia divulgou ontem (15/04) suas prévias operacionais relativas ao primeiro trimestre de 2021. O volume de energia distribuída pela Neoenergia (consolidado) no 1T21 alcançou 18.508 GWh, com crescimento de 6,23% em relação a igual trimestre do ano anterior, confirmando a recuperação do mercado em suas áreas de concessão.

Nesta base de comparação (1T21 x 1T20), entre as distribuidoras do grupo, destaque para a Elektro, com crescimento de 6,03%, Cosern (+2,81%), Coelba (+1,97%). Na Celpe, o volume de energia distribuída ficou praticamente estável (-0,09%). Sem considerar a CEB-D, incorporada a partir de 02 de março, o crescimento foi de 2,7%.

• Na área de energia renovável (hidráulica e eólica) a companhia gerou 3.890 GWh no 1T21 (-3,59%). As usinas eólicas apresentaram crescimento anual de 64,09% gerando 397 GWh, com disponibilidade acima de 97% e ventos acima de igual trimestre do ano anterior. Já a geração hídrica registrou queda de 7,91% para 3.493 GWh por baixa afluência em relação ao 1T20 e impacto na margem minimizado pelo seguro do GSF;

• A geração térmica caiu 29,22% na comparação anual para 712 GWh, por menor número de dias de operação. Lembrando que o efeito no resultado da companhia é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, para suprir seus contratos de venda.

Ao preço de R$ 15,99/ação, equivalente a um valor de mercado de R$ 19,4 bilhões, a ação NEOE3 registra queda de 7,2% este ano. Temos recomendação de COMPRA com Preço Justo de R$ 24,00/ação, que traz um potencial de alta de 50,1%.

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