No 1T20 a companhia registrou lucro líquido de R$ 396,4 milhões, aumento de 17,8% sobre o 2T19 e no 1S20 o resultado líquido foi de R$ 634,6 milhões, queda de 3,6% em relação ao 1S19.

Destaques do 2T20:

• A queda na margem bruta de 68,3% no 2T19 para 65,7% no 2T20, foi compensada com a redução nas despesas de Marketing em 15,3%; no comparativo trimestral representando 17,8% da receita líquida no 2T20 e totalizando R$ 187,2 milhões;

• Outras despesas como: vendas e gerais e administrativas tiveram menor representatividade percentual em relação à receita liquida no 2T20, contribuindo ainda para um crescimento de 58,9% no EBITDA de R$ 282,9 milhões para R$ 449,2 milhões no 2T20, acumulando R$ 697,9 milhões no 1S20, contra R$ 684,2 milhões no 1S19 (+2,0%);

• O Resultado Financeiro apresentou saldo negativo de R$ 15,7 milhões no 2T20, ante saldo positivo de R$ 3,7 milhões no 2T19. Essa variação é resultado principalmente do aumento das despesas com juros pelo aumento do endividamento bruto da Companhia, decorrente das emissões de debêntures para o pagamento pelo portfólio de medicamentos a ser adquirido da Takeda e da família Buscopan, assim como da contratação de empréstimos para reforçar a posição de caixa da Companhia em caráter preventivo em vista da pandemia de
Covid-19;

• O Fluxo de Caixa Operacional foi de R$ 352,0 milhões no 2T20, um aumento de R$ 156,7 milhões sobre o 2T19; e refletiu principalmente o crescimento do resultado operacional no trimestre. Já o Fluxo de Caixa Livre apresentou crescimento de R$ 110,1 milhões; resultado dos investimentos adicionais para expansão da fábrica em Anápolis e em Pesquisa e Desenvolvimento;

• A posição de Caixa Líquido foi de R$ 369,8 milhões no 2T20, ante R$ 240,8 milhões registrados no 1T20; e foi beneficiada principalmente pelo Fluxo de Caixa Livre do período. Nesse trimestre, a Companhia concluiu parte da emissão das debêntures de longo prazo aprovadas no 1T20; para o pagamento da aquisição da Takeda, que contribuiu em R$ 2,49 bilhões para o aumento de sua posição de caixa e endividamento bruto.

A Hypera mostrou bom desempenho no 2T20, com crescimento na receita e no lucro líquido. A receita líquida somou R$ 1,05 bilhão (+7,9% sobre o 2T19). A corrida dos consumidores às farmácias no final de março e na pandemia, na procura por medicamentos sem prescrição, ajudou o desempenho da companhia. O período fraco foi em abril, com as restrições mais rígidas para circulação da população.

Similares e Genéricos foi o principal destaque do 2T20, com o crescimento do sell-out impulsionado principalmente por genéricos e pelas marcas de similares Doralgina, Histamin, Dropy D e Centrotabs. Em Consumer Health, o destaque mais uma vez foi o segmento de vitaminas e suplementos; favorecido pelos lançamentos recentes Vitasay e Tamarine, além das marcas Biotônico Fontoura e Maracugina.

No segmento de antigripais, no qual a Companhia é líder de mercado, houve queda significativa no período, impactado principalmente pelas restrições para circulação da população nesse trimestre, quando acontece o início do inverno no Brasil, período de maior relevância para o sell-out dessa categoria.

Resumo dos resultados trimestrais

Resumo dos resultados semestrais

Investimentos – Os desembolsos somaram R$ 74,7 milhões no 2T20, (7,1% da receita liquida do período), destinados a pesquisa e desenvolvimento, incluindo o montante capitalizado como ativo intangível.

Na sexta-feira a ação HYPE3 encerrou cotada a R$ 34,25 com queda de 2,3% no ano.

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