A companhia registou um bom resultado, mostrando que a paralisação na economia não teve grande peso sobre seus negócios no 1º trimestre.

No 1T20, o Lucro Líquido alcançou R$ 1.153 milhões, uma redução de 14,1% na comparação anual em função da maior despesa de impostos no trimestre; maiores gastos com depreciação, parcialmente compensados pelo contínuo controle de custos e expansão do EBITDA.

A empresa mostrou pequena redução na receita liquida e compensou esta queda com menores despesas operacionais (queda de 4,5% no comparativo com o 1T19, enquanto a receita reduziu em 1,4%. Houve um crescimento de 3,4% no EBITDA (+3,4%) somando R$ 4,3 bilhões no 1T20.

Principais destaques

• O total de acessos atingiu 74.749 mil ao final do 1T20, representando um aumento de 1,7% frente ao mesmo período do ano anterior;

• O market share total atingiu 33,0% em março de 2020;

• No pós-pago, a Telefônica Brasil continua crescendo de maneira consistente, alcançando 43.725 mil acessos em março de 2020, um crescimento de 6,6% a/a;

• A base de clientes pós-pago já representa 58,5% da base total de acessos móveis (+2,7 p.p. a/a), com market share de 39,0% em março de 2020.

A Companhia continua sendo líder em terminais com tecnologia 4G, com market share de 32,1% em março de 2020 (7,3 p.p. acima do segundo colocado); evidenciando a qualidade da base de clientes e a estratégia da Companhia centrada em dados e serviços digitais.

As adições líquidas móveis de pós-pago atingiram 551 mil no primeiro trimestre do ano; enquanto as desconexões líquidas no pré-pago foram de 384 mil acessos no mesmo período.

Os Investimentos realizados no 1T20 alcançaram R$ 1, 64 bilhão, o que representa 15,2% da Receita Operacional Líquida do período, a maior parte destinada à sua rede.

O Fluxo de Caixa Livre após pagamento de Leasing foi de R$ 2.120 milhões no 1T20, aumento de 81,9% a/a (R$ 955 milhões), reflexo do crescimento do EBITDA, menores pagamentos de OpEx e CapEx, além do adiamento do pagamento de taxas regulatórias (Fistel, Condecine e EBC), que normalmente ocorre no primeiro trimestre do ano, mas que, em função das medidas adotadas pelo Governo para minimizar os impactos da pandemia do Covid-19, ocorrerá a partir do 2º semestre de 2020.

A Companhia registrou caixa líquido de R$ 1,34 bilhão no 1T20. Em comparação ao 1T19, a dívida líquida reduziu-se em R$ 2,62 bilhões, principalmente pela maior geração de caixa no período. Considerando o impacto do IFRS 16, a dívida líquida atingiu R$ 7,40 bilhões ao final do período.

Ontem a ação VIVT4 encerrou cotada a R$ 49,50 com queda de 13,0% no ano.

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