A companhia encerrou o 3T20 com lucro líquido de R$ 590 milhões contra um prejuízo de R$ 346 milhões no mesmo período de 2019 e apresentou também uma reversão no resultado operacional de R$ 208 milhões no 3T19 para lucro de R$ 100 milhões no 3T20. O resultado líquido não recorrente do 3T20 foi um lucro de R$ 490 milhões, ante prejuízo de R$ 138 milhões na mesma base de comparação.
No acumulado de 9 meses, o resultado líquido passou de um prejuízo de R$ 558 milhões em 2019 para um lucro de R$ 667 milhões neste ano. Este bom desempenho reflete o forte crescimento nas operações de e-commerce, maior alavancagem operacional com evolução da receita e diluição de despesas.
No 3T20, a receita líquida da empresa somou R$ 7,8 bilhões, avanço de 37,3% ante o mesmo período de 2019. No acumulado de 9M20 a receita líquida somou R$ 19,4 bilhões, (+7,7% sobre os 9M19) com melhora na margem bruta de 28,4% para 33,8%.
O Ebitda ficou em R$ 1,12 bilhão, ante resultado negativo de R$ 97 milhões no 3T1. No critério ajustado, o indicador somou R$ 1,19 bilhão, um crescimento de 443,6% ante os R$ 220 milhões do terceiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada saiu de 3,9% no ano passado para 15,3% neste ano.
No 3T20, o e-commerce cresceu 219% sobre o 3T19, o maior crescimento entre os grandes players do varejo. O ganho de market-share do 1P leva a Via Varejo a seguir com o projeto de transformação da plataforma do marketplace (3P). O 1P apresentou crescimento de 294% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a companhia, o GMV do e-commerce foi de R$ 4,1 bilhões no trimestre, um avanço de 219% na comparação com o mesmo período de 2019. A receita bruta do online subiu 278%, segundo a companhia.
Em setembro, 100% das lojas físicas estavam abertas, ressaltando que as lojas reabertas vêm apresentando performance de vendas superior aos níveis de faturamento pré-pandemia. A inadimplência (acima de 90 dias) ficou em 7,7% o nível mais baixo desde abril deste ano, auge da pandemia.
