Por: Tayllis Zatti

Quase dois anos após o início da pandemia, os países agora precisam renovar suas políticas econômicas; e esse é um momento sensível. O apoio econômico foi dado por quase todos os governos no pico da covid-19, na tentativa de aquecer as economias ao máximo.

Agora, com a inflação preocupando também as principais potências mundiais, é preciso reavaliar o apoio econômico para desencorajar as altas dos preços e a volatilidade dos mercados.

Esse é um momento em que o mundo se encontra frágil e visivelmente com os riscos financeiros acentuados. A solução? Ações e comunicação clara! Os formuladores de políticas possuem um desafio que levará tempo para ser solucionado. Porém, o mercado precisa sentir segurança nas decisões tomadas.

O FMI, no dia de hoje, passou seu recado por meio do Relatório Perspectiva Econômica Global, cortando sua estimativa para o crescimento global em 2021 para 5,9% de 6,0% em julho, afirmando que “essa pequena revisão, no entanto, mascara grandes reduções para alguns países. A perspectiva para os países em desenvolvimento de baixa renda piorou consideravelmente devido à piora da dinâmica da pandemia. A redução também reflete perspectivas mais difíceis no curto prazo para o grupo de economias avançadas, em parte devido aos problemas de oferta.”

Sendo assim, volto a reforçar a necessidade de estar sempre voltado aos acontecimentos do mercado, e atento às falas e discursos dos principais líderes mundiais. O cenário volátil não ficou para trás, porém, procure ter consciência e segurança nas suas ações dentro do mercado.

E falando em oscilação, o Ibovespa tem oscilado muito nesse atual patamar durante as quatro últimas semanas. O motivo provavelmente seja a falta de novidades internas: 

o cenário de inflação já é corriqueiro (com políticas ainda não definidas) e as questões políticas e fiscais estão sem rumo. Novamente, atenção no noticiário!

Sobre Wall Street, as bolsas também fecharam a semana em alta, com otimismo dos investidores após os balanços dos bancos – com destaque para a Goldman Sachs -, além das vendas no varejo nos EUA, que surpreenderam ao subir 0,7% em setembro ante agosto, contrariando a expectativa  de -0,2%.

Vamos falar de proventos agora? Na próxima semana, serão cinco empresas envolvidas nesse tipo de operação. A Tronox Pigmentos (CPRG) entra em ex, e já informou que o pagamento de dividendos será no valor de R$1,723024 por ação ON, PNA e PNB. Para ter direito ao recebimento dos proventos, o investidor deve possuir as ações no fechamento do dia 15, já que sua data ex é em 18 de outubro. O pagamento será realizado em 26 de novembro.

A Lavvi Empreendimentos Imobiliários (LAVV3) também entra em ex, e anunciou o pagamento de dividendos no valor de R$0,5763931 por ação. Para ter direito ao recebimento dos proventos, o investidor deve possuir as ações no fechamento do dia 18, já que sua data ex é em 19 de outubro. A liquidação se dará em 27 de outubro.

Três empresas pagam: Banco ABC, Hapvida e TOTVS. Para conferir as datas e agenda completa de proventos, clique aqui!

Até a próxima semana!

Últimas do dia:

#ALSO3 – Credit Suisse restabeleceu cobertura da Aliansce Sonae com recomendação neutra. Preço-alvo de R$28 implica potencial de alta de 23% em relação ao último fechamento.

#AMAR3 – Santander iniciou cobertura da Marisa Lojas com recomendação neutra. Preço-alvo de R$6,50 implica potencial de alta de 24% em relação ao último fechamento.

#BRDT3 #VBBR3 – Vibra (ex-BR Distribuidora) aprovou a alteração do código de negociação (ticker) das ações na B3 de BRDT3 para VBBR3 a partir do próximo dia 22, sexta-feira, e o nome de pregão da companhia passará a ser Vibra em substituição a Petrobras BR.

#ITUB4 – Itaú aprovou o pagamento de JCP, em substituição ao dividendo mensal de novembro e de dezembro, no valor de R$0,01765 por ação. Serão consideradas as posições acionárias dos dias 29 de outubro e 30 de novembro. Pagamentos ocorrerão em 1/12/21 e 3/1/22. Para conferir a agenda completa de proventos clique aqui!

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte