Os Fundos Imobiliários (FIIs) são compostos por diversos investimentos no segmento em que as cotas de cada fundo são negociadas na Bolsa de Valores. Ao investir, você une a alta rentabilidade do mercado de renda variável à solidez do setor imobiliário.

Boa parte das pessoas que investem nesta modalidade, fazem pensando nos rendimentos periódicos. Em geral, de forma similar à pessoa que decide comprar um apartamento ou uma casa para poder alugar depois e receber essa renda mensal.

Entretanto, os FIIs se tornam o caminho mais barato, fácil e prático para isso. Afinal, eles mantêm essa essência do mercado imobiliário e permitem que o investidor receba pagamentos recorrentes na sua conta em virtude do aluguéis e outros detalhes. Tudo isso, sem precisar lidar com a burocracia transacional de fazer isso na prática, mas sim, com a possibilidade de fazer direto na Bolsa de Valores considerando a chance de entrar e/ou sair de uma oportunidade em apenas dois dias úteis.

Mas como funcionam os pagamentos mensais; aqueles proventos?

Esses pagamentos mensais são chamados de proventos, que são rendimentos dos fundos imobiliários. De acordo com a Lei. 9.779/99, os FIIs devem distribuir ao menos 95% do seu resultado caixa a cada semestre. Isto é, quase tudo o que o fundo recebeu como receita durante o período, descontadas as despesas, deve ser direcionado aos cotistas.

A maioria dos FIIs fazem pagamentos mensais, igualzinho acontece com o caso de um imóvel colocado para aluguel. Afinal de contas, os FIIs de tijolo (aqueles que investem, de fato, em imóveis) possuem boa parte do seu retorno periódico ligado ao fluxo de pagamento dos locatários dos imóveis que estão no seu portfólio.

Existe outra vantagem no investimento em FIIs

Os FIIs não são só interessantes por terem essa gestão profissional do seu dinheiro, há outra grande vantagem: FIIs são elegíveis à isenção fiscal sobre os proventos. Os critérios para a isenção são bem simples:

As cotas do fundo precisam ser negociadas, exclusivamente, em Bolsa de Valores ou mercado de balcão organizado. Ter, no mínimo, 50 cotistas. Não ser dono de mais de 10% do Patrimônio Líquido do fundo.

Se as três condições forem preenchidas, os rendimentos que você receberá do fundo não serão tributados. Mas, atenção: o ganho de capital (o lucro com a venda das cotas valorizadas) sempre terá incidência de imposto de renda (IR), de 20%.

Dessa forma, se compararmos com o mercado de ações, os proventos são como os dividendos distribuídos pelas empresas. Ou seja, basta você se tornar detentor das cotas de um determinado FII que terá o direito de receber na conta da corretora que executa o investimento de forma automática.

Isso mesmo, é só comprar o FII pela plataforma da sua corretora e esperar o dinheiro cair na conta no mês seguinte. Geralmente, os fundos divulgam suas cartas e anunciam as datas aproximadas dos pagamentos. Assim, sabendo disso, é chegar o salda na respectiva data e decidir o que fazer com esse dinheiro que entrou (reinvestir, aplicar em outro ativo ou até sacar para usar o dinheiro).

Dessa forma, se o foco é gerar renda, é ideal que você reinvista para aumentar os proventos no mês seguinte. Contudo este não é o único benefício, pois as cotas dos FIIs também podem se valorizar com o tempo. Ou seja, você tem uma dupla possibilidade ao investir na categoria se considerar a possibilidade de encontrar oportunidades baratas e altamente recomendadas. Na categoria dos FIIs, no Clube Acionista, você encontra uma lista exclusiva com os 20 papéis mais recomendados para investir agora.Veja por aqui.