A visão pessoal de Rodrigo Batista, CEO e fundador da Digitra.com, sobre o futuro do Bitcoin e do mercado cripto em geral envolve a aproximação com o mercado financeiro tradicional. “Em 2024, vimos a entrada de ETFs lastreados em Bitcoin e, por consequência, o aumento da participação de investidores institucionais, o que dá ao ativo um caráter mais consolidado e o legitima como uma opção de investimento para proteger patrimônio”, comenta.

Futuro do Bitcoin ganho força com discurso sobre reserva de valor

Para Batista, o Bitcoin talvez nunca alcance plenamente a “visão original do whitepaper como um sistema global de troca monetária. No entanto, seu papel na proteção patrimonial e como uma alternativa à centralização monetária continua a se fortalecer”.

Isso porque a adoção do Bitcoin como reserva de valor também ganhou força graças ao interesse de empresas e influenciadores de peso. “Organizações como a MicroStrategy, apoiada pela figura do Michael Saylor, contribuem para aumentar a legitimidade do Bitcoin e das criptomoedas no mercado financeiro e entre investidores de todos os perfis”, afirma.

Para Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, um cenário ideal para investidores da renda variável seria um equilíbrio econômico, com a inflação controlada e baixo risco de recessão. “Caso os dados sejam favoráveis, é provável que o otimismo impulsione o setor de criptomoedas. Por outro lado, qualquer desvio significativo nos resultados pode gerar volatilidade no curto prazo.”

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