Conforme Charlie Munger antes de morrer, em 2 novembro do ano passado, o braço direito de longa data de Buffett e vice-presidente da Berkshire Hathaway, em uma entrevista ao podcast Acquired, investir no Japão “foi dinheiro muito fácil”.

“Diversificação global é sempre interessante quando se pensa em alocação para o longo prazo. Especulação no Japão, para o curto prazo, não é algo que eu recomendaria. É uma bolsa que negocia enquanto você está dormindo”, comentou Ruy Alves, da Kinea ao InfoMoney. A recomendação dele é investir em ETFs internacionais que tenham exposição ao Japão. 

Alternativas para investir no Japão

Um primeiro exemplo é o fundo da BlackRock iShares MSCI Japan ETF (EWJ). O ETF está disponível para investimento na Bolsa de Nova York (NYSE), com uma taxa de administração de 0,50%. No ano, o retorno acumulado é 13,78%.

Outra oportunidade é o Vanguard FTSE Pacific ETF (VPL). O fundo tem exposição a ações da Ásia, com 60% da sua alocação no Japão. Ele está listado na NYSE e tem uma taxa de 0,08%. No ano, o retorno acumulado é de 8,52%.

Mas há opções para quem prefere uma exposição direta a empresas. O Credit Suisse revisou suas principais escolhas de 2023 no Japão. O banco suíço selecionou cinco empresas com boas teses de investimento: Daiichi Sankyo, listada em Tóquio com o ticker (4568); Taiyo Yuden, disponível no mercado de balcão da Nasdaq (TYOYY) ou em Tóquio (6976), JTower, listada em Tóquio (4485), Yakult Honsha, listada em Tóquio (2267), Food & Life Companies, disponível em Tóquio, com o ticker (3563).

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