Comprar ou alugar? Investir via FIIs ou com imóveis físicos? O que é melhor?
O financista da rede social defende uma opinião baseada em números que é melhor alugar e investir em FIIs da Bolsa, enquanto nos almoços de domingo um familiar comemora que comprou um novo apartamento e não sabe se vai morar até aparecer uma oportunidade para vender ou se vai colocar para alugar.
Quem está certo?
A sensação de segurança que imóveis passam é proveniente do tangível, do tijolo e do teto sobre nossa cabeça. Vem de questões estruturais que vão além do conforto ou da sensação de propriedade.
Quando falamos de investimentos, nos deparamos com dois riscos essenciais: as movimentações dos preços e a liquidez (dificuldade de vender quando você deseja/precisa).
A palavra “volatilidade” talvez seja uma das mais citadas pelos financistas, referindo-se às movimentações dos preços de um produto observados na tela de um computador. Aquele vermelho e verde piscando o tempo todo. Contudo, essas oscilações não ocorrem apenas por ali.
Muito pelo contrário. Olhe no seu entorno…
Quantas pessoas estão tentando vender algum imóvel e não conseguem?
Qual o tempo médio para comprar ou vender algum imóvel?
Essas pessoas que conseguiram (comprar ou vender), todas ficaram 100% satisfeitas com o valor? Ou tiveram que se submeter a certas condições?
Se você já viveu ou conhece alguém que já passou por isso, seja muito bem-vindo, você está no mercado financeiro, como investidor e nas premissas de um Acionista. Decidir onde colocar o dinheiro é um desafio que engloba os riscos que você aceita enfrentar e a expectativa de retorno.
Seja via imóvel físicos ou via Bolsa de Valores, a essência é a mesma, com pontos positivos e negativos que só cabe a você decidir quais prefere lidar.
Para que fique muito claro: estamos falando de IN-VES-TI-MEN-TO (investimento).
Esse conceito não deveria ser levado na compra de sua casa, o seu patrimônio, pois é uma decisão que acrescenta outros detalhes importantes. Envolve temas que vão muito além dos investimentos (segurança, qualidade de vida, sonho e etc.) e não é sobre isso que estou falando aqui.
A ideia é é apresentar pontos ao que se trata da hora de tomar a decisão sobre onde colocar o dinheiro para fazê-lo render. Se você está vivendo isso, consulte um especialista e avalie tudo: desejos, objetivos, sonhos, expectativas, quais os riscos de cada negócio, qual o tempo para ver um retorno esperado, quais as diferenças de cada oportunidade.
Cada decisão é única e aqui tento deixar claro alguns pontos para servir de guia na hora da decisão. Pois ao misturar os temas, você pode cometer diversos erros.
Então aqui deixo algumas ideias sobre como ganhar dinheiro com imóveis
Na decisão de alugar, já se pensa nos números: os cálculos médios de aluguel da região, o custo de manter o imóvel para receber o inquilino, se vai ter interessado, quanto tempo ficará, se será um bom pagador, se vai cuidar da sua propriedade, se você vai conseguir manter o imóvel na maior para do tempo locado.
Na hora da declaração do imóvel, se você está na ponta que recebe o aluguel, saiba que estás no topo da faixa de IR. Pois quem tem imóvel além da casa própria está na faixa de renda acima R$ 4.664,68 mensais, ou seja, 27,5% de imposto.
Se a sua decisão for vender, o princípio segue o mesmo: quais os custo de manter o imóvel (condomínio e etc), a região do apartamento tem potencial para evoluir, quanto tempo você será necessário para vender com um nível de valorização interessante, em quanto tempo aparecerá comprador e assim por diante.
Já nos investimentos em imóveis via Bolsa de Valores, as considerações são outras pois as dúvidas citadas acima são transferidas ao gestor do Fundo Imobiliário. Além disso, devido ao montante de dinheiro disponível, o profissional estará concentrado em investimentos maiores, como a participação em shoppings, galpões logísticos, edifícios comerciais e entre outros.
Assim como no aluguel, o foco do gestor é garantir a renda mensal dos empreendimentos e repassar aos cotistas do fundo (todos os meses). O risco de entrar no topo da faixa de IR não ocorre e você não precisa passar pelo burocrático processo de compra/venda do imóvel (a liquidez dos FIIs é de 2 dias úteis, ou seja, na venda das cotas dos fundos o dinheiro entra na conta em dois dias).
Riscos
Entre os riscos de se investir está na mesma linha do mercado tradicional: a renda é variável, as cotas e os rendimentos podem oscilar (valorizar e desvalorizar) e o investimento será sensível às condições do mercado no momento. A grande diferença está na possibilidade de acompanhar diariamente essas movimentações, poder decidir entre outros negócios e rapidamente se movimentar entre um investimento para outro.
Portanto, como alternativa para os investimentos em imóveis, considerar aplicações via Bolsa de Valores é uma ótima alternativa. Dependerá muito dos seus objetivos de vida e desejos para o futuro.
Então, aqui uma dica para quem deseja investir em bons FIIs: Conheça o negócio que vai investir, acompanhe as cartas dos gestores para observar a evolução do fundo e coloque o seu dinheiro em oportunidades que vão lhe entregar uma rentabilidade que compense o risco (superando algum indicador, juros básico, inflação e etc).
Fundos de Investimentos Imobiliários (FII) é uma alternativa que vale a pena levar em consideração e no Clube Acionista você pode encontrar um Guia de FIIs completo. Seja aquele que pagam bons proventos mensais, os mais recomendados para comprar, aqueles com maior potencial de alta e muito mais. Basta conferir por aqui.