Ainda vai rolar muita água por debaixo dessa ponte (leia-se crise). Já é possível projetar uma temporada bem “apertada” para as empresas do S&P500 em vista de um cenário de juros restritivos, custos e pressões inflacionárias que seguem pesando nos resultados das companhias. É o que se pode avaliar após os números do 4T22.
Por um lado, as receitas desaceleram, com um menor apetite geral conforme o cenário de recessão ganha força. Por outro, os lucros das empresas sentem efeitos de custos ainda elevados e despesas financeiras maiores, o que para os analistas do Inter, são os piores desempenhos dos últimos anos.
Mercado internacional
Nas últimas semanas, os analistas observaram uma piora no sentimento externo, conforme as expectativas dos mercados ancoravam nas contínuas sinalizações do Fed de que os juros seguirão mais altos por mais tempo.
“Somado ao cenário macro, conforme os balanços das empresas foram divulgados, as perspectivas quanto aos resultados dos próximos trimestres também passaram a refletir uma demanda mais acomodada e lucros pressionados por despesas financeiras maiores”, afirmam os analistas do Inter.