Conforme os especialistas que cobrem o cenário internacional, o discurso agressivo do FED (Federal Reserve) segue citando a chance de taxas de juros mais altas por mais tempo. Além disso, reforçando que está dependente dos indicadores econômicos e, se necessário, subirá mais uma vez as taxas.
De forma geral, o terceiro trimestre foi difícil para as ações de crescimento e estão passando por movimentos de realizações diante da pressão dos juros. Com investidores migrando suas posições para ativos que se beneficiam das altas taxas de juros.
O impacto de um discurso agressivo do FED
Ao ajustar uma carteira em busca de resistir ao cenário econômico é preciso considerar a frase “maior por mais tempo”. Enquanto diversos investidores tentam precificar o fim do ciclo de alta de juros, alguns analistas sinalizam que é um erro presumir que o pior já passou.
Importante lembrar que ainda devemos sentir os reflexos das taxas de juros nos próximos trimestres. A sensação do mercado ainda oscila e isso deve aumentar a volatilidade dos ativos. O cenário de incerteza sobre os impactos na inflação e enfraquecimento econômico persiste.
Portanto, quando existem muitas suposições para o futuro o ideal para o investidor que busca organizar a carteira é manter posições defensivas que se alinham ao cenário mais difícil. Ou seja, mantendo ações e títulos de renda fixa mais defensivos.
Na medida em que você possui ativos de renda fixa e ações defensivas em seu portfólio, aumenta a chance combiná-los com seu horizonte de tempo. Contudo, quando se trata de dinheiro, pense em suas necessidades e como buscar um retorno positivo ao longo do tempo.
Se for de curto prazo, você não deveria ter ações e sim ter o dinheiro alocado na renda fixa com alta liquidez para as necessidades imediatas. Por outro lado, se for de médio e longo prazo, você pode buscar por mais alternativas entre ações e renda fixa com vencimentos e rendimentos maiores.
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