Viagem internacional - dólar - alto custos

Planejar uma viagem internacional em 2025 exige mais do que escolher destinos e montar roteiros. Acotação do dólar será um dos principais fatores a influenciar o orçamento dos turistas brasileiros. Analistas apostam que a moeda americana pode chegar a R$ 7,00 em 2025, pressionada pela dinâmica econômica global e fatores domésticos do Brasil, como riscos fiscais e decisões de política monetária.

Diversos serviços importantes para a viagem devem viver a alta, como a locomoção e estadia. Por isso, é necessário ficar atento às melhores estratégias para driblar os altos custos e não deixar de realizar a sonhada viagem.

Confira a seguir como se planejar em tempos de disparada do dólar:

Como a escalada do dólar afeta viagens internacionais?

O impacto começa já nas passagens aéreas, cujo preço é altamente sensível à variação cambial. 

Com o combustível cotado em dólar e as oscilações no mercado global, viajar de avião pode ficar mais caro. 

E não para por aí: hospedagem, alimentação e passeios – todos pagos em moeda estrangeira – também encarecem, reduzindo o poder de compra do turista.

Além disso, serviços locais como transporte e atividades turísticas, frequentemente cotados em dólar, podem pesar ainda mais no orçamento. Para famílias e grupos maiores, a soma desses gastos pode inviabilizar viagens a alguns destinos populares.

Como viajar com o dólar em alta?

Diante disso, especialistas apontam algumas estratégias para driblar o impacto cambial e manter os planos de viagem de pé. 

Comprar dólares de forma parcelada, por exemplo, ajuda a suavizar os efeitos de grandes oscilações no câmbio. Reservar passagens e hospedagens com antecedência também pode render preços mais acessíveis. 

Outra dica sugerida é considerar destinos cuja moeda esteja desvalorizada em relação ao real – uma oportunidade para explorar lugares menos tradicionais, mas igualmente encantadores.

Além disso, utilizar uma combinação de dinheiro em espécie, cartões pré-pagos e contas globais pode oferecer maior controle sobre os gastos. 

O dinheiro físico é útil para despesas menores e locais que não aceitam cartões, enquanto os cartões pré-pagos permitem fixar a taxa de câmbio no momento da carga, evitando surpresas futuras. 

Contas globais, por sua vez, oferecem taxas de câmbio competitivas e menor incidência de IOF, sendo uma opção vantajosa para pagamentos de maior valor.

Assim, especialistas destacam que mesmo com esse cenário de alta do dólar, é possível realizar viagens internacionais por meio de um planejamento financeiro cuidadoso, diversificação dos meios de pagamento e escolhas estratégicas de destinos e períodos de viagem

Dólar turismo

Para viagens internacionais é importante que os brasileiros fiquem atentos ao dólar turismo, que é a cotação usada para calcular o valor da moeda americana em transações relacionadas a viagens para o exterior, como compra de dólar em espécie, uso de cartões de crédito e pré-pagos no exterior, ou pagamento de serviços turísticos. 

Ele é geralmente mais caro que o dólar comercial, utilizado em operações como exportações e importações.

Dessa forma, ele apresenta algumas peculiaridades e distinções frente ao dólar comercial. 
Clique AQUI e confira tudo o que você precisa sobre o dólar turismo.

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