No comércio de máquinas agrícolas, os primeiros quatro meses do ano foram caracterizados por uma queda nas vendas, tanto internas quanto externas. As vendas no varejo totalizaram 14.615 unidades, enquanto as exportações alcançaram apenas 2.077 unidades, representando uma redução de 11,6% e 34,9%, respectivamente.Essa redução pontual do mercado tem sido influenciada por diversos fatores, incluindo os preços das commodities, a escassez de financiamento e até mesmo condições climáticas adversas, especialmente afetando as vendas de colheitadeiras, cujo valor agregado é superior ao dos tratores de rodas.Na ótica do presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Márcio de Lima Leite, é importante impulsionar as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias no Brasil. Ele ressaltou que os produtos apresentados nas recentes feiras Agrishow e MT Expo estão equipados com tecnologia avançada, resultando em maior produtividade para uma ampla gama de clientes, desde pequenos agricultores até grandes empresas do setor agrícola e de construção. Entretanto, ele enfatizou a necessidade de disponibilizar mais recursos para as linhas de financiamento existentes do BNDES.Além disso, é urgente recuperar os volumes das exportações por meio de uma política de incentivo consistente, que promova uma maior inserção na cadeia global, a celebração de mais acordos comerciais e a redução de obstáculos, tornando os produtos brasileiros mais competitivos internacionalmente.O dirigente da Anfavea alertou para a importância de manter vigilância sobre empresas estrangeiras que entram no país apenas para participar de licitações públicas, muitas vezes oferecendo produtos com baixo conteúdo nacional, sem garantias e sem uma rede de assistência estabelecida.

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