“Quando você politiza essa questão dos bancos, é muito triste, a gente começa a ficar preocupado. Quero entender, de fato, o que está acontecendo, não dá para a gente ficar nessa economia ideológica”, diz Aureo Ribeiro.
O requerimento será apresentado nesta segunda-feira, 30, como prioridade, segundo o parlamentar. A ideia é que o convite seja aprovado até quarta-feira, 1º de setembro, e uma audiência única com os três seja marcada dentro de 15 dias.
O Banco do Brasil e a Caixa resolveram deixar a Febraban e já avisaram a decisão a Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, conforme apurou o Estadão/Broadcast. O motivo da saída se deve a um manifesto que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) deve publicar na terça-feira, 31, com um pedido de harmonia entre os três Poderes. A Febraban é signatária do documento.
O entendimento dos bancos públicos, de acordo com fontes, é que a instituição, que representa o setor no País, é privada e está se posicionando de forma política, o que ambos, controlados pelo governo, discordam.
Paulo Guedes e os presidentes do BB e da Caixa serão convidados a comparecerem à Câmara. O presidente da Comissão afirma que, se o ministro da Economia faltar, ele será convocado. Desta forma, Guedes seria obrigado a ir à Câmara prestar os esclarecimentos. Pedro Guimarães e Fausto Ribeiro não podem ser convocados, apenas convidados.
Os dois bancos teriam encaminhado nota à Febraban, comunicando a saída da entidade caso o manifesto seja publicado. Segundo relatos, ambos se posicionaram contra a adesão à iniciativa, que foi votada na instituição e teve concordância da maioria. O assunto tem sido discutido há uma semana. O manifesto não cita o presidente da República, Jair Bolsonaro, mas traz críticas implícitas à gestão de Paulo Guedes e foi encarado pelos bancos públicos como uma claro ataque à política econômica.
No governo, quem liderou o movimento de ruptura dos bancos públicos com a Febraban foi o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que mantém grande proximidade com Bolsonaro.
A relação dos bancos públicos com os privados já estava ruim na Febraban, ao ponto de uma associação nacional dos bancos públicos estar sendo cogitada.
O manifesto da Fiesp, intitulado “A praça é dos três Poderes”, foi assinado por diversas entidades da sociedade civil. Juntas, destacam no documento, que veem com “grande preocupação” a “escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas”.
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