O comércio eletrônico brasileiro atingiu a maior alta de volume de vendas em 20 anos. O aumento da demanda é atribuído a pandemia, já que o meio digital era o único disponível no período; o que fez com que varejistas acelerassem seus processos de transformação digital.

Analisando o 1S20, o setor de varejo eletrônico como um todo faturou R$ 38,8 bilhões, o que consiste em um crescimento de 47% em relação ao 1S19, segundo a pesquisa Webshoppers divulgada ontem pela Ebit|Nielsen.

As medidas de isolamento social, impostas a partir da disseminação do vírus no país; levaram 7,3 milhões de pessoas a comprarem pela primeira vez pela internet, o que representa um aumento de 40% no número de consumidores.

Ainda, como muitos descobriram o e-commerce durante a pandemia, testaram o serviço e ficaram satisfeitos, o crescimento do meio tende a seguir alto nos próximos trimestres.

Os brasileiros realizaram um total de 90,8 milhões de pedidos no período, o que representa crescimento de 39% com relação a um ano antes. O valor médio de desembolso cresceu 6% para R$ 427 nos primeiros seis meses do ano.

Impacto: Positivo. As empresas de varejo que conseguiram se adaptar ao “novo normal” para o setor durante pandemia demonstraram boas performances. Estas aceleraram as ações de transformação digital que estavam no pipe para os próximos semestres, e acabaram tendo bons resultados. As empresas conseguiram se provar resilientes, ao surfar a onda da pandemia, mostrando que seguirão com operação eficiente independente do cenário externo. Nossas preferidas são a B2W, Via Varejo e Magazine Luiza.

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