A partir da liberação do cronograma de restituição do Imposto de Renda, os grupos prioritários a receber o pagamento são os principais alvos dos golpistas, conforme a Serasa. Sempre inovando em técnicas para aplicar fraudes financeiras, criminosos atuam, principalmente, contra pessoas acima de 60 anos, justamente as que recebem o valor nos primeiros lotes.

Entre os golpes mais comuns para este público neste momento de movimentação da economia, encontram-se tentativas com foco na renegociação de dívidas. Uma pesquisa da Serasa ouviu 1.224 contribuintes do Imposto de Renda entre 23 e 29 de maio para investigar a intenção de uso do pagamento. Para a maior parte dos entrevistados, negociar dívidas é o principal desejo (30%). Ao analisar o recorte de brasileiros acima de 60 anos, o número é ainda significativo: 4 a cada 10 idosos pretendem pagar suas pendências com a restituição.

Aproveitando as oportunidades de negociação manifestada pelos consumidores, criminosos tentam se passar por representantes das empresas credoras, oferecendo acordos fictícios e descontos apelativos. “Mais vulneráveis no ambiente digital, os idosos acabam se tornando vítimas de abordagens via e-mail, mensagens de celular e redes sociais”, explica Aline Sanches, gerente da Serasa. “Existe também a prática de convencer os aposentados sobre falsos empréstimos consignados e pagamentos, como a própria Restituição do Imposto de Renda e a antecipação do 13º salário”.

Para evitar esses tipos de fraude e renegociar com segurança, a Serasa reforça a importância de concentrar todas as operações nos sites oficiais e jamais compartilhar seus dados a terceiros. “Orientamos que os idosos não atendam solicitações recebidas por e-mail, mensagem ou telefone, além de ficar atento às informações de boletos ou documentos recebidos por outros contatos. Em caso de qualquer suspeita, não clique e nem pague qualquer quantia: procure os canais oficiais de atendimento para tirar todas as dúvidas”, reforça Aline.

A atenção redobrada aumenta a prevenção

Lembre-se:

  • A Serasa não envia boletos ou códigos pelas Redes Sociais;
  • A Serasa não chama o consumidor, a partir de mensagens, para falar sobre pagamentos;
  • A Serasa não gera boletos em nome de pessoas físicas;
  • A única forma de quitar sua dívida com o Serasa Limpa Nome é usando um dos canais oficiais de negociação: clique aqui para acessar.

Aproveitando as oportunidades de negociação manifestada pelos consumidores, criminosos tentam se passar por representantes das empresas credoras, oferecendo acordos fictícios e descontos apelativos. “Mais vulneráveis no ambiente digital, os idosos acabam se tornando vítimas de abordagens via e-mail, mensagens de celular e redes sociais”, explica Aline Sanches, gerente da Serasa. “Existe também a prática de convencer os aposentados sobre falsos empréstimos consignados e pagamentos, como a própria Restituição do Imposto de Renda e a antecipação do 13º salário”.

Para evitar esses tipos de fraude e renegociar com segurança, a Serasa reforça a importância de concentrar todas as operações nos sites oficiais e jamais compartilhar seus dados a terceiros. “Orientamos que os idosos não atendam solicitações recebidas por e-mail, mensagem ou telefone, além de ficar atento às informações de boletos ou documentos recebidos por outros contatos. Em caso de qualquer suspeita, não clique e nem pague qualquer quantia: procure os canais oficiais de atendimento para tirar todas as dúvidas”, reforça Aline.

Atenta aos golpes relacionados ao roubo de informações pessoais, a Serasa lista outras quatro fraudes comuns relacionadas ao público acima de 60 anos:

  1. Falsa atualização de dados

O aposentado recebe a ligação de um falso atendente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alertando para o bloqueio iminente do benefício por desatualização de dados cadastrais. Basta que o aposentado forneça informações como CPF, endereço, data de nascimento, dados bancários, número do cartão do INSS e outras: esses registros são suficientes para que o criminoso cometa fraudes em nome do segurado.

Dessa forma, ao ser abordado por um contato que não reconhece, não informe suas informações pessoais e/ou dados financeiros. Na dúvida, busque os canais oficiais do instituto.

  1. Falsa prova de vida

Além dessa prática, existe também a “falsa prova de vida”, a partir da nova modalidade criada na pandemia. Para a operação, criminosos pedem a confirmação de seus dados e solicitam o envio de uma foto atual e documentos digitalizados pelo WhatsApp. Por isso, não envie fotos suas e/ou de documentos, que podem ser utilizados para realizar fraudes financeiras, e busque os sinais de verificação nos aplicativos de mensagens antes de iniciar qualquer conversa.

  1. Falso agendamento de perícia

A perícia médica deve ser feita periodicamente por segurados de benefícios por incapacidade temporária ou continuada. Nessa situação, os criminosos fazem contato com as vítimas para agendar a consulta e solicitam informações do beneficiado como endereço, RG, CPF, dados bancários e até senhas, em alguns casos.

O INSS alerta para que o segurado não forneça os dados: o instituto apenas pede informações ou documentos pelo sistema Meu INSS. As convocações chegam apenas por carta, notificação do banco pagador, e-mail ou publicação no Diário Oficial da União e sempre estarão registradas no perfil do segurado no site oficial, com prazo e orientações para agendamento.

  1. Falsos benefícios em atraso

O golpe é antigo e pode ser praticado por telefone ou por e-mail. Um falso atendente do INSS faz contato com a vítima e a informa sobre valores de benefícios atrasados que teriam sido liberados com atualização e correção de juros. Surpreso com a oportunidade extra, o aposentado informa os dados pessoais.

Na segunda etapa, é cobrada uma taxa administrativa a ser depositada pelo beneficiado para liberar o pagamento direto na conta do aposentado. Essa cobrança é feita por um falso boleto ou transferência de valores direto para uma conta. Por isso, esteja atento às informações do documento: caso não reconheça ou suspeite de algum dado (como nomes de pessoas físicas), não pague e comunique a empresa.

Texto: Comunicação Serasa/Edição: Cátia Chagas