As condições climáticas, caracterizadas por elevada umidade e temperaturas amenas no Rio Grande do Sul, continuaram desfavoráveis para o desenvolvimento do feijão segunda safra. Contudo, a interrupção das precipitações, em parte do período, permitiu que os produtores retomassem a colheita com o intuito de mitigar as perdas nas lavouras maduras.Nesse contexto, a proporção de áreas colhidas atingiu 40%. A área cultivada em 2ª safra, no Estado, está estimada em 19,9 mil hectares, e a produtividade deverá ser inferior à projetada de 1.568 quilos por hectare. A colheita do feijão 1ª safra foi concluída. Estimam-se 25.264 hectares cultivados e 1.930 quilos por hectare de produtividade.Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a área plantada com o feijão 2ª safra abrange 2.720 hectares. Algumas áreas foram colhidas. Estima-se que a colheita alcançou 30%. Devido ao excesso de chuvas, prevê-se produtividade inferior à esperada, que inicialmente era de 1.625 quilos por hectare. A produtividade e a quantidade de grãos das áreas colhidas antes das chuvas foram mais elevadas, alcançando aproximadamente 1,8 mil quilos por hectare.Em Frederico Westphalen, a área de cultivo totaliza 6.144 hectares. Destes, 10% encontram-se em enchimento de grãos; 45%, em maturação; e 45%, colhidos. A cultura inicialmente apresentou desenvolvimento satisfatório. Entretanto, após o período de chuvas, observam-se perdas significativas na produtividade, podendo ultrapassar 40%. Esse cenário pode se agravar, caso as previsões de chuvas continuem nos próximos dias. Além disso, a qualidade do produto colhido recentemente está inadequada devido ao mofo e à germinação dos grãos.Na de Ijuí, as intensas chuvas e a elevada umidade afetaram a qualidade dos grãos de feijão nas lavouras em processo de maturação. O início da germinação dos grãos ainda nas vagens e o aumento da incidência de antracnose nessas partes das plantas indicam redução considerável no rendimento da cultura.Foram plantados 4.059 hectares, conforme a Emater. Atualmente, 25% dos grãos estão em fase de granação; 45% encontram-se maduros; e 30% foram colhidos, atingindo produtividade média de 1,4 mil quilos por hectare. Na de Santa Maria, até o início do período chuvoso, aproximadamente 25% das lavouras haviam sido colhidas. No restante da safra, as perdas serão totais. Foram plantados 740 hectares.Na de Soledade, a área cultivada é de 1.984 hectares. A colheita foi retomada entre 05 e 08/05, aproveitando o tempo firme. A operação foi realizada mesmo em lavouras parcialmente maduras, visando antecipar as previsões de retorno de fortes chuvas e evitar futuros prejuízos. Estima-se que 55% da área total tenha sido colhida. Entretanto, as lavouras colhidas após as chuvas têm apresentado percentuais de perdas elevados; mais de 50% dos grãos germinaram. Quanto às demais áreas, que não foram colhidas e estão em fase de maturação e enchimento de grãos, ainda não é possível quantificar as perdas, que deverão ser elevadas.Comercialização (saca de 60 quilos) – O levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica que a cotação média da saca de feijão no Estado, na semana, passou de R$ 275,97 para R$ 270,34, representando retração de 2,04%

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