A Neoenergia Coelba encerrou o terceiro trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 481 milhões, crescimento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado e de R$ 1.238 milhões no 9M21, alta de 65% ante o mesmo período de 2020.
A margem bruta ficou em R$ 1.298 milhões, alta de 45% em relação ao 3T20 impulsionada pela retomada da economia, reajuste tarifário médio de 8,98% em abril/21, pelo aumento da base de clientes e pelo maior VNR (+R$ 173 milhões), explicado pelo maior IPCA no período. No acumulado, a Margem Bruta ficou 39% maior em relação ao 9M20, explicada pelo reajuste tarifário médio de 5,00% em abril/20, além dos motivos supracitados.
As despesas operacionais foram de R$ 276 milhões no 3T21 (+1% vs. 3T20), absorvendo inflação, crescimento de clientes e primarização das atividades operacionais. Já no 9M21 as despesas foram de R$ 867 milhões (+9% vs. 9M20), impactado pelo maior volume das atividades de cobrança em 2021 uma vez que estas atividades estiveram proibidas de março a agosto de 2020.
No 3T21, a PECLD foi de R$ 38 milhões, +19% vs. 3T20, influenciado, majoritariamente, pelo envelhecimento da carteira da Companhia. No acumulado, totalizou R$ 117 milhões, -10% vs. 9M20, demostrando o retorno aos mesmos patamares pré-pandemia.
Como resultado das variações citadas acima, o EBITDA no 3T21 foi de R$ 984 milhões, incremento de 66% vs. 3T20. No acumulado, o EBITDA foi de R$ 2.507 milhões, +57% vs. 9M20.
A energia distribuída (cativo + livre) foi de 5.180 GWh no 3T21 (+5,1% vs. 3T20) e de 15.877 GWh no 9M21 (+6,5% vs. 9M20), em função do aumento da base de clientes (+2,2%), maiores temperaturas e da retomada do mercado na área de concessão.
No 3T21, o consumo residencial ficou em linha com o mesmo período do ano anterior. Já no acumulado, teve aumento de 3,2% vs. 9M20, por maior base de clientes e maiores temperaturas.
O consumo da classe industrial cativa apresentou uma queda de 18,4% no 3T21 vs. 3T20 e de 13,6% no acumulado.
Quando analisado juntamente com o mercado livre o resultado foi de aumento de 5,8% no 3T21 e 9,7% no 9M21, explicado pelo retorno das atividades econômicas, com destaque para os setores automotivos e de componentes, petróleo e gás natural, alimentício, e de embalagens.
A classe comercial cativa apresentou aumento de 6,2% no trimestre e de 2,0% no acumulado, refletindo a retomada da atividade econômica, com destaque para o segmento de serviços.
A classe rural teve crescimento de 18,5% (3T21 vs. 3T20) e 23,0% (9M21 vs. 9M20), pelo melhor desempenho do agronegócio e maior demanda de irrigação.
As outras classes apresentaram acréscimo de 2,6% no trimestre e de 2,0% no acumulado, com destaque para o maior consumo do Poder Público, com a flexibilização das medidas restritivas da Covid-19.
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