A mudança na cúpula da empresa e nas diretrizes de gestão dos negócios gera o risco, segundo os analistas, de a estatal passar a registrar “múltiplos menores em comparação com seus pares” e reduzir o dividend yield (rendimento de dividendos) a 8%.
“Uma das áreas de discussão mais importantes, a nosso ver, é a futura política de dividendos da empresa, que pode convergir para o payout mínimo de 25%. Nesse cenário, vemos a ação sendo negociada com um rendimento de dividendos de cerca de 8%, o que implica riscos potenciais de queda no preço da ação”, escreveram os analistas.
No relatório, eles afirmam que “quaisquer possíveis mudanças no plano de investimento e na política de preços de combustível podem representar mais riscos para a tese de investimento da Petrobras”. “Conforme discutimos no relatório ‘Latin America Energy – LatAm Oil Titans: EC vs. PBR’, vemos riscos em torno da tese de investimento da PBR Petrobras devido às possíveis mudanças na estratégia de longo prazo da empresa e à incerteza sobre sua futura alocação de capital, que acreditamos se traduz em múltiplos menores em comparação com seus pares”, escreveram os analistas.
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