Nesta semana, rumores foram levantados sobre o possível fechamento de capital da Cielo (CIEL3), empresa controlada pelo Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3).
Contudo, a companhia se manifestou em relação ao fato e negou a intenção de encerramento do capital.
Notícia inverídica?
A Cielo garante que esta pauta, referente a sua saída da Bolsa, não foi discutida no Conselho Administrativo da companhia. Segundo o Bradesco, também não houve debate a respeito do assunto.
Do mesmo modo, o Banco do Brasil afirmou que não há tratativas dentro da governança do banco em relação à estrutura da Cielo. Portanto, a notícia não tem fundamento.
No entanto, o BB assegura que estuda constantemente oportunidades e alternativas para contribuir com a estratégia corporativa, aprimorar a experiência de seus clientes e agregar valores aos acionistas.
Futuro da Cielo
Desse modo, conselheiros do Bradesco e Banco do Brasil dividem opiniões ao estudar o futuro da companhia. Alguns dos membros acreditam que a melhor saída é encerrar o capital, antes mesmo de resolver as questões societárias da Cielo.
Logo, outra parcela defende a alternativa de aguardar a resolução das questões societárias pendentes para, em seguida, deixar a Bolsa de Valores.
Em suma, o Banco do Brasil possui 28,65% da Cielo e o Bradesco dispõe de 30,06%. De acordo com os balanços das instituições, a parte da Cielo vale em torno de R$ 11,7 bilhões.
No entanto, a companhia está avaliada em cerca de R$ 7,82 bilhões no valor de mercado atual. Nos últimos dois meses, o preço médio das ações é de R$ 3,60.
Em contrapartida, recentemente, a Cielo vendeu ativos, algo que poderia viabilizar a Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações e uma possível saída da B3.
Venda aos Estados Unidos
Após a venda de aproximadamente R$ 700 milhões em ativos, em um intervalo de quase um ano, a companhia anseia vender seus negócios no exterior.
Logo, a principal companhia em pauta é a Merchant e-Solutions, empresa especializada em plataformas de pagamento, comprada em 2021 pela Cielo, por US$ 670 milhões.
Presidente da Cielo, Gustavo Sousa, afirma que está aberto para novos planos estratégicos para o ativo e conta que a companhia passou por um trabalho de recuperação (turnaround).
Em conclusão, a companhia busca concentrar o seu negócio diretamente em pagamentos. Nesse sentido, já se desfez de três empresas, a Orizon, uma plataforma da bandeira Elo e a M4U.
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