Veja a análise do BB Investimentos sobre a Cielo (CIEL3) que faz parte da seleção ESG. Desse modo, o BB destaca que a Cielo é integrante dos índices da B3 de governança (IGC), sustentabilidade (ISE) e de carbono eficiência (ICO2) e também do Índice S&P/B3 Brasil ESG. Reforçando a tese de que as suas práticas estão alinhadas aos preceitos ESG.

Cielo atuou no combate à pandemia

De acordo com o relatório do BB, a companhia atingiu boa parte de suas metas estabelecidas em ecoeficiência para 2020. Assim, adquiriu certificado de energia renovável (I-REC) para 100% da energia consumida, neutralizando as emissões para o ano. Contudo, no consumo de água a Cielo também cumpriu com sobras a sua meta, porém esse fator foi artificialmente afetado pelo trabalho remoto (Home Office).

Dessa forma, em resposta à pandemia, a Cielo atuou em diversas frentes junto aos colaboradores, clientes e comunidades, tais como a antecipação de R$ 5 bilhões de recebíveis para o comércio, habilitação
de 1,5 milhões de maquininhas para o recebimento de pagamentos do Auxílio Emergencial, doação de testes de Covid-19 e cerca de R$ 1 milhão para o combate à pandemia.

Portanto, suas iniciativas sociais focam em projetos identificados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) especialmente ligadas a educação e empreendedorismo.

Ambiental

Conforme o relatório do BB, a Cielo conta com um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) certificado pela norma ISO 14.001. O que estabelece o monitoramento frequente dos impactos gerados pelas suas atividades em conformidade com requisitos legais e outros requisitos aplicáveis às questões ambientais.

Todavia, em 2020, foi iniciado um estudo para estabelecer metas baseadas na ciência e para reduzir as emissões de maneira alinhada às metas do Acordo de Paris para se juntar à SBTi. Ainda sem divulgação pública sobre sua adesão.

Social

Segundo o BB, A Cielo apoia projetos sociais identificados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Assim, buscando adotar causas específicas para o uso das leis de incentivo. A fim de conectar as iniciativas apoiadas aos seus negócios, levando em conta o potencial de transformação da sociedade, o fortalecimento da economia local entre outros fatores.

Nesta linha, a Cielo apoia projetos focados na melhoria de educação básica e/ou profissionalizante e em iniciativas que possibilitem a geração de renda e contribuam para a evolução dos negócios empreendedores.

Governança

A Cielo é companhia listada no segmento Novo Mercado, que implica em regras de governança adicionais às exigidas pela legislação brasileira, ampliando os direitos dos acionistas minoritários. Seu conselho de administração é composto por onze integrantes.

Sendo três deles independentes, cujo presidente não é o mesmo que ocupa o cargo de Diretor-Presidente, conforme orienta o seu Estatuto Social. A política de indicação e remuneração para atuação em seus órgãos de governança segue diretrizes, critérios e seleção de membros. Visando garantir a composição adequada destes órgãos e alinhamento as melhores práticas de governança.

Controvérsias envolvendo a Cielo

Por fim, a controvérsia mais relevante envolvendo a Cielo se limitou a um possível risco concorrencial relatada pelo Cade e Bacen, em jun-20, oriundo da parceria da Cielo com a empresa Meta para pagamentos via Whatsapp.

Os dois órgãos solicitaram a suspenção da operação até que análises de impactos no SBP1 e concorrencial fossem verificadas. O Cade revogou a medida cautelar ainda em jun-20. O Bacen autorizou prestação de serviços pela Cielo para transferência de recursos entre usuários em mar-21. “Não consideramos tal controvérsia relevante a ponto de alterar de maneira significativa nossa percepção em relação à suas práticas ESG”. Ressaltaram os analistas do BB.

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