Os ciclos do mercado, vistos através da lente das finanças comportamentais, são influenciados por comportamentos irracionais e emocionais dos investidores. Conforme estudos, se concentram em como os sentimentos, preconceitos e interações emocionais dos investidores podem afetar os mercados financeiros.
Estes ciclos são amplificados por tendências emocionais, como ganância e medo, assim, afetando os preços dos ativos de maneira irracional. Portanto, compreender essas emoções pode ajudar os investidores a tomar decisões mais informadas e evitar armadilhas emocionais.
Aqui está uma explicação de como funcionam os ciclos do mercado em relação às finanças comportamentais:
Cinco principais fases dos ciclos do mercado
Fase de Euforia (Bull Market):
Nesta fase, os investidores estão otimistas e confiantes de que o mercado continuará a subir. Isso pode ser impulsionado por notícias positivas, como ganhos corporativos fortes ou indicadores econômicos econômicos. Dessa forma, comportamentos comuns deste momento incluem comprar ações indiscriminadamente e ignorar sinais de sobrevalorização.
Fase de Apatia (Complacência):
À medida que o mercado atinge níveis recordes, alguns investidores se tornam complacentes, acreditando que os bons tempos durarão para sempre. Eles podem se expor ao risco e negligenciar a diversificação.
Fase de Pânico (Bear Market):
Quando eventos negativos ocorrem, como uma recessão econômica ou uma crise, os investidores podem entrar em pânico. Medo e incerteza prevaleceram, liderando vendas em massa de ativos. Assim, os preços das ações podem acentuadamente muitas vezes de forma desproporcional.
Desespero:
Este é um ponto de inflexão no ciclo, muitas vezes seguido por um período de consolidação. É quando muitos estão entregando seus ativos por qualquer preço e aceitando o cenário negativo e amargando o prejuízo.
Recuperação (Bull Market de Novo):
Após o desespero, o mercado muitas vezes se recupera à medida que a confiança retorna e os investidores começam a ver oportunidades de compra. Este é o início de um novo ciclo de alta.
Emoções no mercado financeiro
Estudos sobre as finanças comportamentais argumentam que esses ciclos não são apenas influenciados por fundamentos econômicos, mas também por emoções humanas, como ganância, medo, otimismo e pessimismo. Os investidores tendem a superestimar ganhos em mercados em alta e subestimar perdas em mercados em baixa. Assim, podendo levar a movimentos de preços extremos e à formação de bolhas e colisões.
Entender os ciclos do mercado sob a perspectiva das finanças comportamentais pode ajudar os investidores a tomar decisões mais racionais. Ou seja, em evitar comportamentos impulsivos que possam prejudicar seus retornos. A consciência de que os ciclos são moldados pela psicologia humana pode ajudar a navegar melhor nos mercados financeiros.
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