A Cia Hering anunciou via comunicado ao mercado que seu Conselho de Administração rejeito uma oferta para a combinação de negócios pela Arezzo. A proposta da Arezzo representou um prêmio de cerca de 20% em relação a cotação dos últimos 90 dias da Hering.
De acordo com o Presidente do Conselho da Hering, a companhia passa por um momento de reestruturação e não avalia que a venda ou possível fusão seria de melhor interesse aos acionistas nesse momento, visto que as ações se encontram em patamares baixos na comparação histórica.
Impacto: Positivo. A proposta da Arezzo demonstra que o ativo Hering segue bastante cobiçado no mercado, principalmente pelo poder de marca da companhia. Em todo caso, avaliamos que de fato o momento não é o mais adequado para a venda do controle da companhia; que segue em sua transformação digital. No caso da Arezzo, vemos o movimento também como positivo, visto que a companhia anunciou recentemente a aquisição da Reserva e conseguiu integrar suas operações em menos de 5 meses (prazo inicial era de 1 ano) e mostra que a companhia segue com apetite para novas aquisições ainda mais agressivas.
PLANNER: Cia Hering (HGTX3) recusa proposta de combinação com Arezzo
A Hering divulgou fato relevante informando ao mercado sobre a solicitação da Arezzo para a potencial combinação de negócios. O conselho de administração da companhia, com assessoria do BR Partners Banco de Investimento S.A. e Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, decidiu, por unanimidade, rejeitar a proposta, por considerar que ela não atende ao melhor interesse dos acionistas e da própria Companhia. As duas empresas têm lucro e EBITDA semelhantes, mas valuations muito diferentes, sendo a Hering mais descontada.
A companhia pretende seguir na execução do seu plano estratégico que combina construção de marcas; expansão e integração de canais, e modernização do supply chain, com foco no cliente e na sustentabilidade.
As ações da Cia Hering (HGTX3) caíram 48% em 2020 e 0,4% em 2021.
