Recentemente, as contas do governo brasileiro revelaram um déficit primário de R$ 43 bilhões em 2024, correspondendo a aproximadamente 0,36% do Produto Interno Bruto (PIB). Este montante representa uma melhoria significativa em relação ao rombo de R$ 228,5 bilhões registrado em 2023, marcando uma queda de 81% e posicionando este resultado entre os melhores desde 2022, quando um superávit de R$ 54 bilhões foi alcançado. Segundo o Tesouro Nacional, essa diminuição no déficit está alinhada com o esforço do governo para equilibrar as contas públicas, enquanto a arrecadação recorde de R$ 2,65 trilhões foi impulsionada por ajustes tributários e um panorama econômico favorável.

Um dos fatores que contribuiu para a melhora nas finanças foi a implementação do novo arcabouço fiscal, que limita o crescimento real das despesas a 2,5% ao ano. Este mecanismo foi eficaz na contenção de gastos, levando a cortes de R$ 17,6 bilhões em diversas áreas, incluindo saúde e educação. Conforme os dados, a receita líquida total atingiu R$ 2,16 trilhões, resultando em uma alta real de 8,9%, enquanto as despesas totais foram de R$ 2,2 trilhões, uma leve queda de 0,7% em termos reais.

Reações do Mercado e Projeções Futuras

Apesar dessa aparente recuperação, analistas permanecem céticos sobre a sustentabilidade desse movimento. A confiança do mercado foi abalada devido à alta da dívida pública, que atingiu 77,7% do PIB e continua crescendo. As projeções indicam que a dívida pode alcançar 93% do PIB até 2032. Economistas acreditam que uma meta de superávit primário de 2,5% a 3% do PIB é necessária para aliviar a pressão sobre a dívida, ainda muito distante da realidade atual.

Outro ponto crítico é a recente elevação da taxa Selic, que passou a ser de 13,25% ao ano. A alta dos juros é uma resposta do Banco Central às crescentes despesas e à inflação persistentemente elevada. O governo já foi alertado sobre o risco de um ciclo vicioso, onde o aumento da dívida precipita a alta das taxas de juros, elevando ainda mais os custos com a dívida pública.

Como Investidores Podem se Proteger?

No atual cenário de incerteza, os investidores devem prestar atenção na análise das políticas fiscais e monetárias que impactam direitamente o mercado de ações. Além disso, vale a pena considerar a diversificação de portfólio e a busca por informações confiáveis que ofereçam compromissos claros de instituições financeiras. Plataformas como o Clube Acionista podem ser grandes aliadas nesse processo, proporcionando acesso a projeções, preços-alvo e recomendações fundamentadas elaboradas por diferentes analistas financeiros.

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