No primeiro semestre de 2024, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) na B3 apresentou alta de 1,08%. No mesmo período de 2023, o IFIX apresentou alta de 10,05%. Os dados são da Quantum Finance.

Segundo o Itaú BBA, a abertura na curva de juros, que tem uma grande influência no mercado de fundos imobiliários, é a responsável por trazer volatilidade e queda ao Ifix.

“Isso porque a abertura da curva de juros eleva a rentabilidade, por exemplo, dos títulos públicos – que, por sua vez, acabam sendo mais procurados”, afirma o BBA.

Ainda conforme a casa de análise do banco, as melhores performances setoriais no primeiro semestre, na média, vieram dos fundos de ativos financeiros (+2,4%), fundos que carregam ativos de renda fixa no portfólio, sendo o único setor a mostrar uma performance acima do Ifix no período.

Os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs) de lajes corporativas (-4,3%) e de galpões logísticos (-0,9%), por sua vez, mostraram as piores performances no fechamento do semestre.

“Com a expectativa de juros de dois dígitos por mais tempo, os fundos que investem em tijolos, porém, são os mais prejudicados no atual cenário. Esses fundos ligados ao mercado real são mais sensíveis aos movimentos dos juros”, diz o relatório.

Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), a autarquia optou por manter a Selic em 10,50% ao ano. Neste sentido, o BBA acredita que o segundo semestre de 2024 pode ser desafiador para os fundos de investimentos imobiliários.

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