Os contratos negociados com milho em Chicago operam em alta de 2 cents na manhã desta quinta-feira, a U$ 4,63/julho. Ontem o mercado fechou com ganhos entre 1 e 3 cents nas primeiras posições. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 59,25 (-0,45%) setembro R$ 62,95 (-0,3%).O cenário externo se apresenta mais ativo. A demanda pelo produto norte-americano segue firme, com exportações cerca de 11 milhões de toneladas à frente do volume apurado no mesmo período do ano passado. Dólar mais fraco frente a outras moedas, firmeza do petróleo e postura compradora de investidores também ajudam na conta positiva.Em termos fundamentais, o mercado segue olhando para a quebra da safra argentina, depois de um intenso ataque de pragas, que cortou pelo menos 6 milhões de toneladas. No Brasil, são as irregularidades climáticas em pontos importantes de cultivo que seguem limitando a produtividade – com isto a produção, segundo a Conab deve ficar em 112 milhões de toneladas, ante 132 milhões de toneladas do ciclo passado, um corte de 15%.O USDA acaba de apresentar o relatório semanal de exportações. Na última semana foram vendidas 0,91 milhões de tonelada de milho, elevando o total da estação para 49,3 milhões de toneladas, contra 38 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado. Os embarques chegam a 36,8 milhões de toneladas, ante 29,1 milhões de toneladas do mesmo intervalo do ciclo anterior.O mercado interno começa a receber as primeiras colheitas da safrinha. No Paraná, na última virada de semana, a colheita chegava a 2%, segundo levantamento do Deral. Indicações de compra no oeste do Paraná na faixa entre R$ 56/57 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 60/61 por saca.Câmbio – Depois da alta de quase 1% na jornada anterior, a taxa de câmbio se apresenta em queda na manhã desta quinta, cotada em R$ 5,13. Na quarta, fechou em R$ 5,155.

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