O dólar abriu em queda nesta sexta-feira (23) porém já em seguida, acelerou a alta frente ao real, em sessão sem grandes notícias catalisadoras mas permeada por preocupações recentes sobre a política monetária do Federal Reserve. E a saúde econômica da China, em meio ainda a queda nos preços de commodities importantes.

Segundo Luiz Felipe, CEO do Transferbank, a alta se deve mais a uma tendência global estimulada por preocupações com a economia da China e forte queda do petróleo na sessão de hoje, prejudicando ativos de países emergentes sensíveis às commodities.

Ainda, conforme recentes sinais mais conservadores por parte dos dirigentes do Fed reforçam a percepção de que o início do ciclo de corte de juros ainda não está próximo. 

Nesta semana, com a ata do último encontro de política monetária do Fed, foi notado que a maior parte dos membros votantes estava preocupada com os riscos de cortar a taxa básica de juros cedo demais, com ampla incerteza sobre por quanto tempo os custos dos empréstimos deveriam permanecer no patamar atual.

Quanto mais altos os juros em determinado país, mais atraente fica a rentabilidade de seu mercado de renda fixa, o que beneficia sua moeda. No caso dos EUA, o dólar fica ainda mais atraente pelo fato de ser considerado seguro em momentos de turbulência econômica ou geopolítica.

A taxa Selic está atualmente em 11,25% ao ano, após cinco cortes consecutivos de 0,50 ponto percentual nos juros pelo Banco Central.

(Enviado por Motim Comunicação)

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