A safra 2023/24 de arroz está estimada em 10,57 milhões de
toneladas, volume 5,3% acima da obtida no ciclo anterior. É o que aponta a sétima
previsão de safra da Conab para a safra, divulgado na manhã desta quinta-feira,
dia 11. E a área de plantio é de 1,5 milhão de hectares, 4,4% superior à da
safra anterior.

O algodão também registra crescimento, passando de 1,7
milhão de hectares para 1,9 milhão, “justificado principalmente pelas boas
perspectivas de mercado”, destaca a Conab. As condições climáticas continuam
favorecendo as lavouras e a previsão é que sejam colhidas cerca de 3,6 milhões
de toneladas de pluma, alta de 13,4%.

Para o trigo, a estimativa atual indica uma produção de 9,73
milhões de toneladas. E no caso do feijão, que possui três ciclos de cultivo
dentro da temporada, a expectativa é que a segunda safra tenha um acréscimo de
18,4% na produção, com uma colheita estimada em 1,5 milhão de toneladas.

O bom desempenho contribui para o abastecimento interno de
um importante produto consumido pelos brasileiros, uma vez que a atual
estimativa para a leguminosa é de uma produção total de 3,2 milhões de
toneladas.

Mercado

Já a Conab ajustou as estimativas de exportação para o milho
na safra 2023/24, uma vez que a produção total do cereal foi reduzida. Com
isso, a nova expectativa é de um volume de 31 milhões de toneladas embarcadas,
volume 43,3% inferior ao obtido no ciclo passado. Já o consumo interno está
projetado em torno de 84 milhões de toneladas do grão.

No caso do feijão, o aumento na
produção possibilita um incremento no estoque de passagem da leguminosa. Já
para o arroz as projeções no quadro de suprimentos permaneceram praticamente
estáveis, com a Companhia estimando uma expansão do consumo nacional para 10,5
milhões de toneladas.

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