A Cemig pretende continuar com o seu processo de venda de ativos, em um mercado considerado, neste momento, como favorável.

Os recursos bilionários arrecadados serão usados para investir em atividades tradicionais da empresa, como a distribuição; a geração e a transmissão de energia, sem ser uma holding, um modelo de negócio que demonstrou não funcionar para a companhia.

O planejamento foi iniciado em 2017, com o objetivo de reduzir o endividamento da Cemig. Até agora, os seus processos mais importantes foram a venda do braço de telecom, em 2018; e a recente saída do quadro societário da Light, a qual trouxe cerca de R$ 4,1 bi para a empresa.

Para os próximos desinvestimentos, de acordo com Reynaldo Passanezi, presidente da companhia, o mercado está em condições favoráveis para atrair ofertas competitivas, principalmente na Taesa e na Aliança Energia. Além disso, Passanezi considera que algumas vendas serão mais simples, como a da Renova Energia, mas outras não, por envolver participações minoritárias, como nas hidrelétricas de Santo Antônio e Belo Monte.

Por fim, neste ano, a Cemig ainda tem outros planos para expandir o seu negócio. Entre eles, pode-se mencionar: o andamento do processo de abertura de capital da Gasmig, a sua distribuidora de gás, permanecendo como controladora; o desenvolvimento de projetos próprios de geração de energia, principalmente solar e eólica e o investimento na melhoria da rede de transmissão energética.

Impacto: Positivo. A venda de ativos para a Cemig ajuda a companhia a reduzir seu grau de endividamento, além de investir em atividades tradicionais da empresa, como a distribuição, a geração e a transmissão de energia, sem ser uma holding, um modelo de negócio que demonstrou não funcionar para a empresa.

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