A Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) gerou mais de R$ 200 mil de bônus no estado do Ceará, em 2021, para pagamento de extrativistas de pequi, umbu, mangaba e macaúba. Os valores beneficiaram mais de 180 famílias que vivem da colheita de frutos da região do Cariri.

O pagamento é feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que operacionaliza a ação do governo federal. Desse contingente familiar, 17 são catadores de pequi da zona rural do município de Missão Velha e os demais estão distribuídos entre extrativistas de mangaba, umbu e macaúba, que vivem em regiões próximas ao município de Porteiras, no sul do estado.

Das 763 toneladas de frutos colhidos e comercializados pelos dois municípios, o maior volume é de pequi, que chega a 704 toneladas, garantindo aos colhedores o direito a subvenções de cerca de R$ 182 mil. Já os extrativistas de mangaba colheram 34 toneladas, e os de macaúba, 10 toneladas.

A PGPM-Bio oferece uma subvenção para o extrativista que comprove a venda no mercado de seu produto por um valor inferior ao preço mínimo estipulado pelo governo federal. São contemplados 17 produtos da sociobiodiversidade brasileira. Além de gerar renda para as famílias que vivem do extrativismo, a política contribui para a preservação dos recursos naturais e a manutenção da floresta.

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