A Braskem acabou de lançar a Oxygea Ventures, um braço corporativo de capital de risco da petroquímica. A empresa tem o propósito de alcançar o cumprimento dos compromissos públicos declarados pela Braskem na redução das emissões de carbono e ampliação da sua taxa de reciclagem de plásticos.

Segundo afirma Artur Faria, o CEO da Oxygea, o objetivo é a criação de um hub de negócios com base tecnológica visando a apresentação de soluções inovadoras em sustentabilidade e economia circular, que podem inclusive ultrapassar para outras áreas de atuação atual da Braskem.

A estrutura da Oxygea é autônoma em relação à Braskem e vai oferecer a incubação e investimento de forma combinada.

Atualmente, a Braskem já abriga quatro negócios em early stage na área de novos projetos da companhia, e que serão conduzidos como startups com esta oportunidade.

Além dos projetos internos já existentes, a Oxygea fará a seleção de mais seis startups. A incubadora tem o objetivo de sempre abrigar dez empresas simultaneamente.

O capital inicial para investimento é de US$ 150 milhões a serem aplicados nos próximos cinco anos.

Para a iniciativa de incubação e aceleração, serão destinados US$ 50 milhões. Os US$ 100 milhões restantes serão destinados para investimento em participações minoritárias em startups mais maduras.

A Oxygea tem a meta de desenvolver por volta de 15 investimentos, iniciando com valores entre US$ 4 milhões e US$ 6 milhões. Além do capital investido, a empresa busca operar como uma facilitadora de conexões, com mentores, clientes e fornecedores. Além disto, também oferecerá suporte tecnológico, a expertise e a estrutura da Braskem, para que negócios façam seus testes e validações.