casas bahia

A Casas Bahia (BHIA3) deu um passo significativo em sua estratégia de reestruturação financeira com a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), como revelado em um documento encaminhado ao mercado financeiro nesta quinta-feira, 13 de fevereiro.

A operação visa o aumento de liquidez para a companhia e desponta como um dos componentes principais de seu plano de transformação financeira.

FIDC

Um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) representa uma estrutura financeira onde as empresas vendem direitos creditórios a investidores, como duplicatas, cheques e parcelas de financiamentos.

Em troca, as empresas recebem uma quantia imediata de dinheiro, enquanto os investidores assumem o direito de receber os pagamentos futuros desses créditos.

A iniciativa de lançar o FIDC de Casas Bahia compõe um movimento estratégico para melhorar o fluxo de caixa da empresa e dar sequência ao processo de reestruturação de suas dívidas.

A Polígono, empresa especializada em estruturação de fundos, foi a responsável pela estruturação do FIDC.

Quais são as expectativas de Casas Bahia (BHIA3) em relação a capital?

O fundo possui um compromisso inicial de aporte de R$ 300 milhões por investidores terceiros, com perspectivas de alcançar R$ 500 milhões em patrimônio líquido nos próximos meses.

Embora o fundo tenha iniciado suas operações em dezembro de 2024, o volume de crédito em carteira foi mantido baixo até o momento, para testes operacionais.

Em comunicado oficial, a companhia afirmou que “Este FIDC já está ativo desde dezembro de 2024 com baixos volumes na carteira para testes operacionais. A iniciativa representa uma alavanca fundamental do plano de transformação e sua materialização fortalece nossa vantagem competitiva no segmento de varejo e crédito, além de ampliar e diversificar o ‘funding’ da operação de crediário.

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