O que aumentou com o valor do IPCA? Reprodução: Joédson Alves/Agência Brasil

Os brasileiros enfrentaram um aumento no custo de vida em 2024, com diferentes categorias impactando diretamente seus orçamentos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a inflação fechou o ano com alta de 4,84%. 

Como o IPCA impactou os alimentos?  

O aumento nos preços de alimentos foi um dos principais fatores que pressionaram o bolso dos consumidores.  

A carne, por exemplo, registrou alta de até 25%, com variações entre cortes como picanha e acém. Além disso, com o IPCA, a gasolina teve um aumento, chegando a quase 10% em comparação a 2023.  

Esse crescimento se deve a ajustes de impostos, como a reoneração do PIS/Cofins e o aumento do ICMS, que impactaram diretamente o preço final do combustível. 

Outro item que pressionou os orçamentos foi o café, que sofreu uma alta de 39,6% devido a problemas climáticos que diminuíram a oferta do produto.  

O leite longa vida também registrou aumento, com 18,83% de variação. 

Outras categorias afetadas 

Além dos alimentos e combustíveis, diversos serviços essenciais enfrentaram elevações.  

O ensino fundamental apresentou alta de 8,86%, refletindo os custos adicionais com materiais escolares e mensalidades escolares. 

Serviços bancários e planos de saúde também mostraram aumentos consideráveis, com variações de 8,03% e 7,87%, respectivamente.  

Outras despesas cotidianas, como lanche, condomínio e refeições fora de casa, também sentiram o impacto da inflação, com altas entre 5,7% e 6,25%. 

IBGE divulga IPCA  

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o indicador oficial da inflação no Brasil, registrou alta de 0,52% em dezembro de 2024, acima da taxa de novembro (0,390 p.p.), mas abaixo do resultado de dezembro de 2023 (0,56%). 

Localidades  

São Luís registrou a maior inflação acumulada em 2024, com alta de 6,510%. Esse valor foi influenciado principalmente pelos aumentos nos preços da gasolina (14,24%) e das carnes (16,0%). O ranking segue com Belo Horizonte (5,96%) e Goiânia (5,56%). 

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