A Camil celebrou o Contrato de Compra e Venda de Ações da Pastifício Santa Amália S.A., uma empresa controlada da Alicorp Holdco España S.L. e Alicorp Inversiones S.A. O preço de aquisição da totalidade do capital social da Santa Amália é de R$ 260 milhões e a Camil assumirá o endividamento da ordem de R$ 150 milhões.

• A Santa Amália fatura R$ 500 milhões por ano; mantém a liderança no estado de Minas Gerais (MG) com participação de mercado de 41,5% (sendo de 7% no Brasil); com marcas de destaque na categoria de massas e um portfólio completo de marcas premium e de ocupação na categoria;

• A conclusão da operação está sujeita ao cumprimento de condições usuais a este tipo de transação, incluindo a aprovação do Cade.

A aquisição representa um importante passo para a diversificação e entrada em novas categorias e expansão geográfica da companhia. Cotada a R$ 8,65/ação (valor de mercado de R$ 3,2 bilhões) a ação CAML3 registra queda de 21,0% este ano. O Preço Justo de R$ 14,00/ação aponta para um potencial de alta de 61,8%.

GUIDE INVESTIMENTOS: Camil (CAML3) adquire Santa Amália por R$ 410 milhões e entra em massas

A Camil comunicou por meio de fato relevante enviado ao mercado que firmou contrato para aquisição da companhia de massas Santa Amália; com sede em Belo Horizonte, e forte presença em Minas Gerais. A Camil deve pagar R$ 410 milhões pela Santa Amália, que hoje pertence ao grupo peruano de bens de consumo Alicorp.

O CEO Luciano Quartiero deve pagar R$ 260 milhões em dinheiro e quitar uma dívida de R$ 150 milhões que a Santa Amália tem com sua controladora.

“A complementariedade geográfica, com liderança em região com potencial de crescimento para as categorias atuais da Camil e seu posicionamento com potencial de crescimento nacional, reforça a estratégia da companhia de aquisições”, disse a compradora.

Impacto: Positivo. Vemos a entrada da Camil no setor de massas como positiva; por aumentar a diversificação do seu portfólio de produtos alimentícios, apesar do elevado preço atual que o trigo é cotado. Acreditamos que possíveis sinergias devam ser geradas com a compra no médio e longo prazo, com destaque para diluição de custos operacionais.

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