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Itaú BBA reduz preço-alvo das ações da Camil (CAML3), mas mantém recomendação de compra

Em meio à compressão de lucros e um momento macroeconômico desafiador, o Itaú BBA reduziu o preço-alvo das ações da Camil (CAML3). Neste sentido, a projeção caiu de R$ 12,00 para R$ 9,00.

Mesmo com a queda no preço-alvo, a expectativa ainda é de alta de cerca de 43% nos papéis. Nesta sexta-feira (20), as ações operavam estáveis, cotadas a R$ 6,27, por volta de 12h35 (horário de Brasília).

“Estamos revisando nossas estimativas para a Camil para incorporar taxas de juros mais altas e um adiamento na recuperação de margens. A combinação de taxas de juros crescentes e um momento operacional fraco pesou em nossa perspectiva de curto prazo”, afirmaram os analistas da casa.

Apesar dos catalisadores de crescimento de lucros no curto prazo serem limitados para o ano fiscal de 2025, o valor de longo prazo da empresa permanece inalterado pelo BBA.

Portanto, os analistas revisaram para baixo as projeções para os próximos trimestres, mas mantiveram a classificação Outperform, equivalente a compra na ação.

Isso porque, em níveis normalizados, a avaliação da ação é atrativa, além da demanda resiliente em meio a um ambiente de consumo adverso.

“Não estamos apenas prevendo dinâmicas operacionais desafiadoras para o próximo trimestre, mas também esperamos que maiores despesas financeiras impactem o lucro líquido da Camil à medida que nos aproximamos de taxas de juros crescentes no ano fiscal de 2025”, explica o BBA em relatório.

No entanto, qualquer recuperação potencial de lucratividade nos segmentos de Açúcar ou de Alto Crescimento deve levar a uma rápida compressão dos múltiplos, de ~10x em 2025e para ~6,5x em 2026e.

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