Se você chegou aqui, com certeza já leu sobre o cenário macro dos analistas no Acionista. É tudo aquilo: juros mantidos nos EUA pelo FED; o PIB deles registrou forte crescimento de 4,9% na variação trimestral em termos anualizados no 3T23; payroll não esperado; guerra no Oriente Médio (efeitos que trará sobre os preços do petróleo e, no limite, sobre a dinâmica de inflação nas mais diversas economias mundo afora).

Em vista disso, conforme os analistas de mercado, o desempenho dos ativos de risco tende a continuar sendo bastante volátil, isso quer dizer que o investidor tenha maior prudência na exposição, como por exemplo, evitando posições alavancadas e muito dependentes do crescimento econômico. Entretanto, segundo eles, as quedas recentes dos mercados podem ter criado oportunidades. 

“Neste momento não é uma questão de pessimismo ou otimismo, em nossa opinião, mas sim de pragmatismo! Nesse sentido, no mercado, começam a surgir apostas de que essa alta dos juros nos Estados Unidos possa não ter muito mais fôlego daqui para frente (embora seja praticamente incontroverso que a duração do aperto monetário tende a ser duradoura)”, comentam os analistas da Ágora.

Para o time, não é apenas um único fator que tem pressionado as taxas americanas e, o que parece, “estamos distantes de um alívio mais pronunciado das condições monetárias”. Nos atuais patamares de preços dos ativos, sejam em Nova York ou não, os analistas da Ágora preferem ser cautelosos em relação à exposição à renda variável no exterior e, “em termos setoriais, entendemos que commodities, energia e finanças tendem a ser mais resilientes ao atual cenário – assim como histórias com direcionadores bastante específicos, como a tendência de eletrificação”.

Dado o cenário, os analistas estão mais contidos nas recomendações BDRs, sem mudanças drásticas.

Para você saber quais BDRs estão recomendadas para novembro e o que os analistas comentam, assine o Clube Acionista, está tudo lá.

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