A recente conquista do prêmio “Coffee of the Year 2024” pelo café conilon produzido em Jerônimo Monteiro, no Sul do Espírito Santo, não apenas destaca a qualidade do grão brasileiro, mas também sublinha a importância do setor agrícola na economia nacional. Com mais de 9 milhões de sacas produzidas em 2024, o estado se consolidou como o maior produtor do país, representando impressionantes 67% da safra nacional de café, conforme dados do governo estadual.

A História de Sucesso

O casal de produtores, Antônio César Landi e Ana Lúcia de Castro Landi, traz uma história de dedicação que remonta à infância de Ana Lúcia, que sempre teve conexão com a cafeicultura da família. Após anos participando de competições e sempre figurando entre os melhores, o casal decidiu focar na especialização dos processos de cultivo e colheita, o que levou à vitória desse prestigioso concurso em 2024. Como afirma Ana Lúcia, “Fazer café de qualidade hoje, pra gente, é quase um vício”, ressaltando a paixão que impulsiona a produção.

Inovação e Sustentabilidade

Cabe destacar que a cafeicultura tem se modernizado na região, com implementação de novas tecnologias de produção e técnicas sustentáveis, impulsionadas por programas de incentivo. O técnico em desenvolvimento rural, Luiz Henrique Caiado, destaca que a adoção de secadores e máquinas não só aumentou a produtividade, mas também garantiu a qualidade desejada pelos consumidores. Com isso, os cafés conilon capixabas começaram a ganhar espaço no mercado internacional, conquistando paladares de diferentes continentes.

Impacto Econômico e Perspectivas Futuras

O impacto da produção de café conilon na economia local é significativo, gerando empregos e promovendo a sustentabilidade na região. Em 2024, a exportação de 7,6 milhões de sacas de café conilon demonstra a crescente demanda por este produto de qualidade. O secretário de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, também menciona a preocupação crescente com a sustentabilidade, um fator crucial para os consumidores contemporâneos.

A vitória no “Coffee of the Year” não apenas representa um marco para os Landi, mas também proporciona uma plataforma para aumentar a visibilidade do café brasileiro no mercado global, possibilitando um futuro promissor para a cafeicultura no Espírito Santo e no Brasil como um todo.

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