Confira o fundo imobiliário mantido pelo BTG Pactual em sua carteira mensal de FIIs. Dessa maneira, o banco foca em fundo atuante cuja gestão se destaca pelo alinhamento de interesse com os cotistas.
BTG recomenda HSI Malls FII (HSML11)
O HSI Malls iniciou suas atividades em julho de 2019, com o objetivo de gerar renda e ganho de capital através do investimento em shopping centers. Assim, o fundo é gerido pela Hemisfério Sul Investimentos (HSI) e administrado pelo Santander Securities Service, com uma taxa de administração e escrituração de 1,30% ao ano sobre o valor de mercado.
A tese de investimento do BTG
A recomendação de investimento está pautada nos seguintes pontos: (i) portfólio diversificado e de qualidade; (ii) exposição ao segmento de shopping centers; e (iii) experiência do time de gestão e alinhamento de interesse com os cotistas.
Composição do portfólio
A carteira imobiliária é constituída por quatro shoppings maduros (11 anos na média), localizados nos estados de Alagoas (44%), Acre (29%) e São Paulo (27%), somando uma ABL própria de 96 mil metros quadrados. Os ativos estão muito bem posicionados em regiões adensadas e voltados ao perfil de consumidor de classe B.
Portanto, em termos operacionais, o portfólio possui uma taxa de ocupação de aproximadamente 97%, NOI (Net Operating Income) anual em torno de R$ 800 por metro quadrado e inadimplência líquida baixa.
Shoppings em risco?
O segmento de shopping centers possui exposição ao varejo de forma resiliente, com baixo risco de vacância e crédito. Dessa forma, o cenário macro atual é positivo para o segmento, dada a baixa taxa de juros do mercado, baixa inflação e crescimento econômico no longo prazo.
Assim, espera-se um aumento nas vendas, menor inadimplência, queda da vacância, diminuição dos descontos e leasing spread positivo nos contratos de aluguéis, que possibilitarão uma maior distribuição de proventos no longo prazo.
BTG opina sobre a gestão
Do ponto de vista de gestão, a HSI é uma casa renomada com grande experiência no setor imobiliário. Dessa forma, isso deve se configurar na boa capacidade de conduzir a operação do fundo, bem como na originação de bons negócios para o futuro.
Além disso, a gestora possui uma política de remuneração atrelada aos dividendos pagos pelo fundo – que devem ser superiores a 7,5% ao ano sobre o valor da primeira emissão de R$ 100 por cota para fazerem jus a taxa de gestão –, alinhando os interesses dos gestores aos do cotista.
Risco
Enfim, o principal risco é o de mercado, de forma que o fundo está sujeito a flutuações nas cotas por eventuais eventos políticos e macroeconômicos.
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