Confira as mudanças realizadas pelo BTG Pactual sobre o momento e as vantagens dos fundos imobiliários. Dessa maneira, os analistas percebem o segmento de shoppings pressionado e o de recebíveis atrativos.

As alterações na carteira do BTG

Os analistas optaram por diminuir a exposição ao segmento de shopping centers de 15% para 10% e aumentar a participação no segmento de recebíveis de 25% para 30%.

A sugestão está pautada na forte valorização que os ativos de shopping center (XPML11 e HSML11) registraram em junho, com retorno médio de 7,67%.

Curto prazo desafiador

O BTG acredita que essa alta está atrelada ao fato de os shoppings terem voltado a abrir as portas (75% do total). Além disso, o forte fluxo de investidores voltados para a renda variável impulsionou os fundos imobiliários.

Entretanto, também acreditam que o curto prazo continua desafiador para os shopping centers, uma vez que a taxa de mortalidade dos lojistas será alta, pois: (i) as vendas dos shoppings estão fracas (50% dos níveis pré-Covid); e (ii) fluxo de pessoas no shopping deve continuar baixo, em virtude do receio que as pessoas têm em contrair o coronavírus.

Realização dos ganhos

Dessa forma, há o entendimento que a alta recente abre a oportunidade de realização um pedaço desse ganho e migrar para um segmento de menor volatilidade (recebíveis), com um carrego médio bem mais interessante (0,49% ao mês) comparativamente com os shoppings centers (0,07% ao mês) nesse momento.

Assim, os analistas acaram reduzindo a exposição do XPML11 e do HSML11 em 2,5% em cada fundo, e simultaneamente aumentando a participação no RBRR11 e no BTCR11 em 2,5% em cada fundo.

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