O mercado de criptomoedas é conhecido pela alta volatilidade e pelo alto risco. Para contornar essa questão, surgiram as stablecoins.

O que é stablecoin?


Stablecoin é um tipo de moeda digital (criptomoeda) que é pareada com alguma moeda fiduciária ou algum ativo real. Dólar e ouro são, respectivamente, os melhores exemplos.

As principais vantagens que a stablecoin oferece frente ao modelo tradicional de bancos digitais, ou mesmo cédulas físicas, são a facilidade de compra e de transação, além da quebra de barreiras geográficas.

Ou seja, fica muito mais fácil comprar dólar e/ou ouro e é possível transacionar esses valores para qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, e com um custo baixo.

Como funciona uma stablecoin?


Existem alguns modelos de stablecoins, mas o principal e mais difundido é o baseado em lastro por alguma empresa. 

Para explicar como funciona, vamos pegar o exemplo de stablecoin de dólar.

Esse modelo funciona da seguinte forma: uma empresa, chamada “emissora”, cria uma criptomoeda por meio de um smartcontract e controla a emissão dela.

A proposta de uma stablecoin de dólar é ser pareada ao dólar, ou seja, o valor de cada uma dessas “moedas digitais” (tokens) deve ser equivalente a um dólar

Para garantir isso, o emissor deverá ter em caixa o lastro equivalente a um dólar (US$ 1,00) para cada unidade do token dessa stablecoin.

Existem alguns exemplos de empresas que fazem isso ao redor do mundo, como a Circle, a Tether, a Paxos e, mais recentemente, o BTG Pactual (BPAC11) por meio da Mynt, aqui no Brasil.

BTG Dol: stablecoin lastreada em dólar


O BTG Dol é a primeira stablecoin com um banco como emissor e, por consequência, garantidor da paridade e lastro do seu “dólar sintético”.

Uma das vantagens do BTG Dol frente à compra de dólar por outros meios é a facilidade de compra, por conta da possibilidade de comprar a qualquer momento do dia (24 horas por dia, 7 dias por semana) na corretora de criptoativos do BTG Pactual, a Mynt.

Do meu ponto de vista, outra vantagem do BTG Dol frente a outras stablecoins é o conhecimento sobre o emissor.

Todos conhecemos e sabemos da seriedade, relevância e risco de imagem associada ao BTG Pactual. Eles serão os emissores e mantenedores dessa criptomoeda.

Então, se você confia no BTG e quer ter exposição em dólar da forma mais simples possível, o BTG Dol é uma boa opção.

Por que esse investimento está em alta?

As stablecoins são um assunto constante no meio dos criptoativos. Seja por ter uma relevância muito grande nos pares negociados, seja por ter algum problema associado a alguma stablecoin no mercado.

Grande parte das stablecoins de dólar, principalmente, já teve algum tipo de problema com o seu lastro. 

A Tether, emissora do USDT, que é a primeira e a maior stablecoin até hoje, tem diversos problemas com o valor do seu lastro e com as auditorias associadas. 
Recentemente, a Circle, emissora do USDC, teve uma perda na paridade com o dólar por parte do lastro estar depositado no falido Silicon Valley Bank.

No caso da USDC, a paridade foi restabelecida, mas o problema de confiabilidade no emissor se mantém para todas as stablecoins que praticam esse modelo.

Por isso é necessário confiar na emissora da moeda digital. O BTG, como dito anteriormente, oferece um modelo seguro e confiável de stablecoin.

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