Confira a análise do BTG Pactual sobre o Magazine Luiza, removido da sua carteira mensal de ações. Dessa forma, os analistas continuam gostando das perspectivas da empresa, mas optam por uma retirada tática devido a falta de gatilhos de curto prazo para alta nas ações.

BTG analisa Magazine Luiza (MGLU3)

Embora as operações de varejo físico (B&M) do Magalu devam se recuperar apenas gradualmente nos próximos trimestres, os analistas percebem que graças a uma jornada impressionante nos últimos anos e seus esforços no desenvolvimento de uma plataforma de ecommerce com uma ampla variedade, alto tráfego e foco em níveis de serviço, a empresa está bem posicionada para continuar crescendo acima do mercado (incluindo um forte desempenho no 4T), e deve ser um dos principais vencedores no setor de e-commerce brasileiro.

Desaceleração, mas longo prazo segue forte

Além disso, embora seja razoável supor uma tendência de desaceleração nos próximos trimestres (forte base de comparação + fim do auxílio emergencial no próximo ano + grande exposição a categorias que cresceram muito neste ano, como linha branca e eletrônicos), o BTG ainda percebe o e-commerce como uma tese estrutural, com uma tendência forte de consolidação entre alguns vencedores, considerando a sua baixa participação no total de vendas do varejo (atingindo ~9% no final do ano) e o maior foco das empresas na melhoria dos níveis de serviço e aumento do número de categorias vendidas.

Por fim, apesar de um valuation caro, com o Magazine Luiza sendo negociado a 2,5x EV/GMV 2021, os analistas ainda percebem fortes perspectivas e sólidos pilares estruturais no longo prazo.

Entretanto, a falta de gatilhos de curto prazo fez o BTG optar pela retirada da ação de sua carteira.

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